Auto Estima Dicas Pais
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Se nos pedirem orientação em relação à forma adequada de ir fortalecendo o autoconceito de seus
filhos, podemos propor-lhes estas directrizes:
1. Que a criança ou adolescente se sinta um membro importante dentro da sua família, pela forma como
o escutam, o consultam, o responsabilizam, valorizam as suas opiniões e contributos.
2. Que sinta uma comunicação fluida e profunda com os seus pais, não só porque o escutam, mas também
porque compartilham com ele as suas vivências e experiencias como adultos, a sua vida passada, as
suas expectativas, etc.
3. Necessita de estar orgulhoso da sua família para se sentir seguro.
4. Que seja respeitado, tratado com delicadeza, vendo atendidos os seus pequenos problemas.
5. Os
pais
devem
valorizar
positivamente
as
características
singulares,
diferentes,
raras,
inconformistas dos filhos. Estes necessitam de se sentir felizes em ser únicos, irrepetíveis.
Referimo-nos às singularidades positivas. Mas, se a criança não se sente diferente pelas suas
qualidades, procurará identificar-se com atitudes e condutas negativas que a distingam dos demais.
6. Os pais que desaprovam frequentemente os filhos injectam neles uma imagem pessimista, por si
mesmo funesta. É muito melhor elogiá-los em todas as boas condutas que observem, ainda que sejam
pequenas e insignificantes. Não é efectivo o elogio abstracto; é mais educativo o elogio que se refere
a factos concretos válidos dos quais foi protagonista o filho.
7. Devem elogiar os êxitos dos seus filhos, por pequenos que pareçam e qualquer que sejam o terreno
em que se produzam. Isto é importantíssimo para fortalecer a sua Auto valia pessoal.
8. Deixem de ser super protectores. Aceitem que vale a pena pagar o preço de pequenos erros, em
troca da sua maturação e responsabilidade, na liberdade e na consciência das suas capacidades.
9. Confiem aos vossos filhos tarefas domésticas que estejam ao seu alcance. Desse modo sentir-se-ão
importantes e necessários.
10. Se se der alguma coisa a um filho, que seja como recompensa a algum esforço da sua parte. Deste
modo se consolida a sua certeza de que é capaz de merecer e conseguir bens.
11. É decisivo que os pais sejam bons modelos de auto-estima. A influência do modelo na criança é
profunda e duradoura. Mais que as palavras, são os comportamentos maternos que configuram e
marcam com o seu cunho.
12. Devem ser animados a expressar as suas ideias, ainda que diferentes ou contrarias aos dos seus
pais, e depois há que demonstrar-lhe que o valorizam e respeitam com o mesmo carinho.
13. Observem qualquer mudança e progressos favoráveis na conduta do filho e felicitem-no por isso.
14. Se a criança realiza um trabalho, não o dirijam minuciosamente. Permitam que o faça à sua maneira.
15. Não devem ridicularizá-lo nem envergonhá-lo. Quando tiver agido mal e merecer uma correcção,
deve-se sempre preservar a boa reputação da sua pessoa, ao mesmo tempo que se condena o mau
comportamento em concreto.
16. A ordem, a limpeza e a disciplina familiares devem ser flexíveis e abrandar quando colidem com as
expressões criativas dos filhos. Demasiada rigidez esmaga a iniciativa e a inventiva criadora, que já
dissemos ser determinante no seu autoconceito.
17. Demonstrem-lhe oportunamente o afecto com palavras e gestos. Esquecemos com frequência a
linguagem mágica dos carinhos adaptados à idade do filho. “Gosto de ti” “és maravilhoso”, o sorriso,
piscar-lhe um olho, dar-lhe um abraço, um beijo, etc., infundem segurança e valor.
18. Conheça os amigos dele e permita que o visitem e se reúnam em casa. Manifeste que os aprecia. São
muito importantes para ele.
19. Devem conversar tranquilamente com os vossos filhos, como se fossem iguais, sobre todos os temas
que surjam e o interessam. Sentir-se-ão valorizados. Dediquem algum tempo exclusivamente ao seu
filho: acompanhe-o uma tarde a um espectáculo desportivo ou cultural, organize uma excursão
especial, e joguem juntos, postergando todas as obrigações profissionais e outras.
20. Promovam periodicamente um serão familiar com uma refeição especial, uma discussão de temas
familiares, relatar experiências pessoais das últimas semanas, dar oportunidade à exibição de
habilidades ou competências dos filhos: ler a poesia que escreveram na escola, tocar um instrumento
musical, mostrar os desenhos, cadernos e trabalhos da escola, contar uma anedota, enigma ou
advinha, etc.
21. Desenvolve a confiança em si mesmo o viver experiências de comunicação e amizade. Sugiram que os
seus filhos se inscrevam num grupo cultural, desportivo ou religioso como os escuteiros, num clube de
basquetebol ou de dança, um grupo teatral, um conjunto de violas, um grupo juvenil paroquial, um
grupo juvenil da Cruz Vermelha, uma comissão de festejos populares, etc.
22. Estudem, investiguem e consultem a fim de conhecer bem quais são as aptidões e capacidades de seu
filho em todos os aspectos da sua personalidade: intelectual, afectivo, moral, físico, artístico, etc.
Deverão depois transmiti-las a ele para que tome consciência clara das que possuem. Com frequência
recordar-lhe-ão elogiosamente tais qualidades.
23. Deixem que os filhos organizem e decorem a vossa casa e pertencentes a seu gosto.
24. Aproveitem todas as oportunidades para fortalecer o seu sentido de responsabilidade, revendo com
ele os seus compromissos.
25. Conversem com o vosso filho para que se proponha objectivos a curto, a médio e a longo prazo com
grande flexibilidade, na sua vida escolar e noutros aspectos
26. Procure que o seu filho conheça e trate com pessoas válidas. É transcendente que se relacione com
modelos estimáveis. Faça todo o possível para o aproximar de bons professores, de cientistas,
artistas, de filantropos, lideres locais, etc. estimule a leitura apaixonada das grandes figuras
históricas e converse amiúde sobre as suas biografias.
27. Se porventura passar algum filme sobre qualquer dessas personagens, não deixe que o seu filho o
perca, por exemplo a vida de Ghandi. Se for a TV a apresentá-lo, grave-o para posteriores
reproduções em casa. De vez em quando aparecem essas magníficas oportunidades. Poderíamos citar
uma boa lista delas.
José António Arcántara
filhos, podemos propor-lhes estas directrizes:
1. Que a criança ou adolescente se sinta um membro importante dentro da sua família, pela forma como
o escutam, o consultam, o responsabilizam, valorizam as suas opiniões e contributos.
2. Que sinta uma comunicação fluida e profunda com os seus pais, não só porque o escutam, mas também
porque compartilham com ele as suas vivências e experiencias como adultos, a sua vida passada, as
suas expectativas, etc.
3. Necessita de estar orgulhoso da sua família para se sentir seguro.
4. Que seja respeitado, tratado com delicadeza, vendo atendidos os seus pequenos problemas.
5. Os
pais
devem
valorizar
positivamente
as
características
singulares,
diferentes,
raras,
inconformistas dos filhos. Estes necessitam de se sentir felizes em ser únicos, irrepetíveis.
Referimo-nos às singularidades positivas. Mas, se a criança não se sente diferente pelas suas
qualidades, procurará identificar-se com atitudes e condutas negativas que a distingam dos demais.
6. Os pais que desaprovam frequentemente os filhos injectam neles uma imagem pessimista, por si
mesmo funesta. É muito melhor elogiá-los em todas as boas condutas que observem, ainda que sejam
pequenas e insignificantes. Não é efectivo o elogio abstracto; é mais educativo o elogio que se refere
a factos concretos válidos dos quais foi protagonista o filho.
7. Devem elogiar os êxitos dos seus filhos, por pequenos que pareçam e qualquer que sejam o terreno
em que se produzam. Isto é importantíssimo para fortalecer a sua Auto valia pessoal.
8. Deixem de ser super protectores. Aceitem que vale a pena pagar o preço de pequenos erros, em
troca da sua maturação e responsabilidade, na liberdade e na consciência das suas capacidades.
9. Confiem aos vossos filhos tarefas domésticas que estejam ao seu alcance. Desse modo sentir-se-ão
importantes e necessários.
10. Se se der alguma coisa a um filho, que seja como recompensa a algum esforço da sua parte. Deste
modo se consolida a sua certeza de que é capaz de merecer e conseguir bens.
11. É decisivo que os pais sejam bons modelos de auto-estima. A influência do modelo na criança é
profunda e duradoura. Mais que as palavras, são os comportamentos maternos que configuram e
marcam com o seu cunho.
12. Devem ser animados a expressar as suas ideias, ainda que diferentes ou contrarias aos dos seus
pais, e depois há que demonstrar-lhe que o valorizam e respeitam com o mesmo carinho.
13. Observem qualquer mudança e progressos favoráveis na conduta do filho e felicitem-no por isso.
14. Se a criança realiza um trabalho, não o dirijam minuciosamente. Permitam que o faça à sua maneira.
15. Não devem ridicularizá-lo nem envergonhá-lo. Quando tiver agido mal e merecer uma correcção,
deve-se sempre preservar a boa reputação da sua pessoa, ao mesmo tempo que se condena o mau
comportamento em concreto.
16. A ordem, a limpeza e a disciplina familiares devem ser flexíveis e abrandar quando colidem com as
expressões criativas dos filhos. Demasiada rigidez esmaga a iniciativa e a inventiva criadora, que já
dissemos ser determinante no seu autoconceito.
17. Demonstrem-lhe oportunamente o afecto com palavras e gestos. Esquecemos com frequência a
linguagem mágica dos carinhos adaptados à idade do filho. “Gosto de ti” “és maravilhoso”, o sorriso,
piscar-lhe um olho, dar-lhe um abraço, um beijo, etc., infundem segurança e valor.
18. Conheça os amigos dele e permita que o visitem e se reúnam em casa. Manifeste que os aprecia. São
muito importantes para ele.
19. Devem conversar tranquilamente com os vossos filhos, como se fossem iguais, sobre todos os temas
que surjam e o interessam. Sentir-se-ão valorizados. Dediquem algum tempo exclusivamente ao seu
filho: acompanhe-o uma tarde a um espectáculo desportivo ou cultural, organize uma excursão
especial, e joguem juntos, postergando todas as obrigações profissionais e outras.
20. Promovam periodicamente um serão familiar com uma refeição especial, uma discussão de temas
familiares, relatar experiências pessoais das últimas semanas, dar oportunidade à exibição de
habilidades ou competências dos filhos: ler a poesia que escreveram na escola, tocar um instrumento
musical, mostrar os desenhos, cadernos e trabalhos da escola, contar uma anedota, enigma ou
advinha, etc.
21. Desenvolve a confiança em si mesmo o viver experiências de comunicação e amizade. Sugiram que os
seus filhos se inscrevam num grupo cultural, desportivo ou religioso como os escuteiros, num clube de
basquetebol ou de dança, um grupo teatral, um conjunto de violas, um grupo juvenil paroquial, um
grupo juvenil da Cruz Vermelha, uma comissão de festejos populares, etc.
22. Estudem, investiguem e consultem a fim de conhecer bem quais são as aptidões e capacidades de seu
filho em todos os aspectos da sua personalidade: intelectual, afectivo, moral, físico, artístico, etc.
Deverão depois transmiti-las a ele para que tome consciência clara das que possuem. Com frequência
recordar-lhe-ão elogiosamente tais qualidades.
23. Deixem que os filhos organizem e decorem a vossa casa e pertencentes a seu gosto.
24. Aproveitem todas as oportunidades para fortalecer o seu sentido de responsabilidade, revendo com
ele os seus compromissos.
25. Conversem com o vosso filho para que se proponha objectivos a curto, a médio e a longo prazo com
grande flexibilidade, na sua vida escolar e noutros aspectos
26. Procure que o seu filho conheça e trate com pessoas válidas. É transcendente que se relacione com
modelos estimáveis. Faça todo o possível para o aproximar de bons professores, de cientistas,
artistas, de filantropos, lideres locais, etc. estimule a leitura apaixonada das grandes figuras
históricas e converse amiúde sobre as suas biografias.
27. Se porventura passar algum filme sobre qualquer dessas personagens, não deixe que o seu filho o
perca, por exemplo a vida de Ghandi. Se for a TV a apresentá-lo, grave-o para posteriores
reproduções em casa. De vez em quando aparecem essas magníficas oportunidades. Poderíamos citar
uma boa lista delas.
José António Arcántara
