Dicas de Ingles

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Getting a visa – U.S.A (Tirando visto – E.U.A) Generally asked questions (Perguntas mais freqüentes)
Preparation Attitude (attitude na preparação): Provide to the point and concise answers. (forneça repostas concisas) Do not add any thing which is not relevant or not being asked. ( Não acrescente nada que não seja relevante or perguntado). In most the cases, this is where people make a mistake by giving unnecessary and unasked details. (Na maioria dos casos é nesse ponto que as pessoas cometem erros, dando detalhes desnecessários e não solicitados) Other tips for the interview are (Outras dicas para a entrevista são):
• • •

Do not argue (não argumente). Do not ask unnecessary questions.(não faça perguntas desnecessárias) Be polite (seja educado)

1. What’s the reason of your trip, ma´am? 2. Business or leisure? 3. Why do you want to travel to the USA? 4. What do you do? 5. What is your annual income? 6. Do you have any ties in Brazil? 7. Have you ever visited any other country? 8. Can I see you Business/visiting card? 9. Who will look after your business in your absence (if you are a business man)? 10. Do you have a credit card? 11. How many children do you have? And where are they? What do they do? Who is there in the USA? 12. How long will you be staying in the USA?/ How long are you staying? 13. Will you work there? 14. Do you intend to come back to your country? 15. How can you assure me that you will come back? 16. What does your daughter/son/son- in- law do? 17. How long has your son/daughter been living in the USA?

Quanto à categoria léxica em que either, neither e nor podem cair normalmente, a situação é a seguinte: Either can be adjective, pronoun, conjunction, and adverb: adj: There are trees on either side of the street. pron: Do you want coffee or tea? Either one. conj: A statement is either true or false. Neither can be adjective, pronoun, and conjunction: adj: On neither side of the street are there any trees. pron: He made two suggestions and neither was accepted. / Neither of the students has failed. conj: You didn't do it, neither did I. Nor can be only a conjunction: conj: Neither here nor there. Nor aparece predominantemente com paired conjunction de neither, como no exemplo acima. Veja aqui outros exemplos: Neither my brother nor my sister is here. / Neither my sister nor my parents are here. / That book is neither interesting nor accurate. / He has neither a pen nor paper. / He can neither read nor write. Pode entretanto aparecer também isoladamente, embora não seja esta uma ocorrência muito comum. Ex: He couldn't speak, nor could he walk. Quanto à função sintática dessas palavras, parece-me interessante fazer as seguintes observações: 1) Either + verbo negativo pode substituir neither + verbo afirmativo, exceto nos casos em que neither (pronome) esteja na função de sujeito. 2) Either ... or + verbo negativo pode substituir neither ... nor exceto quando neither ... nor for sujeito. 3) Embora either não possa ocorrer como sujeito de um verbo negativo, pode ocorrer como sujeito ou objeto de verbos afirmativos ou interrogativos. 6. A Combinação impossível de FOR com TO: (erro comum até níveis intermediários) O fato de ser o infinitivo em inglês formado pelo verbo precedido da preposição TO, aliado ao fato de ser comum em português a colocação de idéias do tipo VERBO + PARA + VERBO NO INFINITIVO, induz o aluno freqüentemente a colocar a mesma idéia em inglês usando a combinação das preposições FOR + TO. Esta entretanto é uma combinação impossível, não ocorrendo jamais em inglês. Observe nos seguintes exemplos as alternativas corretas:
Eu vim para falar contigo. - I came to talk to (with) you. Ela se ofereceu para me ajudar. - She offered to help me. Para aprender, é necessário estudar. - It's necessary to study, in order to learn. Isto é um instrumento para medir velocidade. - This is an instrument for measuring speed.

Como regra geral, sempre que houver tendência de colocar FOR + TO, o aluno deve lembrar-se de simplesmente eliminar a primeira preposição.

9. No THE before names and other article problems. (erros comuns até níveis intermediários) Em ambas as línguas, inglês e português, existem artigos que se subdividem em definidos (o, os, a, as - the) e indefinidos (um, uns, uma, umas - a, an). Portanto, no uso de artigos há pouco contraste entre os dois idiomas, a não ser por alguns casos excepcionais. a) Em português, em linguagem coloquial, é comum o uso de artigos definidos na frente de nomes próprios, enquanto que em inglês, salvo algumas exceções, isso jamais ocorre. Veja os seguintes exemplos: O Sr. Jones é meu amigo. - Mr. Jones is my friend. A IBM é uma empresa grande. - IBM is a large company. A Alemanha é um país desenvolvido. - Germany is a developed country. O inglês do Peter é melhor que o do John. - Peter's English is better than John's. Observe entretanto que para todos países cujos nomes dão uma idéia de coletividade, deve-se usar o artigo definido: The United States - Os Estados Unidos The Soviet Union - A União Soviética The European Union - A União Européia The CIS (Community of Independent States) - A CEI The United Kingdom - O Reino Unido The Netherlands - Os Países Baixos The Philippines - As Filipinas The Falklands - As Malvinas The British Isles - As Ilhas Britânicas Também países cujos nomes expressam o tipo de organização: The Dominican Republic - A República Dominicana The People's Republic of China - A República Popular da China b) Em inglês não se usa artigo definido antes de pronomes possessivos: Este é o meu livro. - This is my book. A minha casa ainda não está pronta. - My house isn't finished yet. c) Em português não se usa artigo indefinido antes de profissões: Ele é médico. - He's a doctor. Sou professor. - I'm a teacher. d) Em português não se usa artigo definido quando se fala de tocar instrumentos musicais: Ela toca piano. - She plays the piano.
I THINK SO não é o mesmo que I THINK (THAT) … (erro comum até níveis intermediários) I THINK SO é sempre uma frase completa, terminando em ponto final, e corresponde à expressão do português ACHO QUE SIM. I THINK … ou I THINK THAT … sempre introduz uma oração subordinada (relative clause), e corresponde a ACHO QUE … Por exemplo: 1. Is it going to rain? I think so. - Será que vai chover? Acho que sim. 2. I think this is my book. - Acho que este é o meu livro. 3. Many people think that inflation is worse than unemployment. Muitos acham que inflação é pior que desemprego.

WORDS OF CONNECTION (CONECTIVOS)
Santa Cruz do Sul -Ricardo Schütz
Atualizado em 20 de maio de 2005

Words of transition, words of connection, transition devices, linking words ou discourse markers são conjunções, advérbios, preposições, locuções, etc., que servem para estabelecer uma relação lógica entre frases e idéias. Em português essas palavras são chamadas de articuladores ou plavras conectivas. O uso correto destas palavras confere solidez ao argumento e conseqüentemente elegância ao texto. Writing clinics ou writing labs são departamentos nas universidades norte-americanas aos quais os estudantes podem recorrer para obter auxílio e orientação sobre como redigir corretamente seus trabalhos de pesquisa. Normalmente o primeiro e o mais freqüentemente ponto abordado nessas clínicas de redação é o uso correto das palavras de transição. Words of transition são de fundamental importância, uma vez que a beleza do inglês moderno está na clareza e na integridade lógica. As listas abaixo constituem-se numa ajuda decisiva para quem compõe um texto em inglês, independente do nível de capacidade do redator. Os conectivos, mais freqüentemente usados, são:
Em primeiro lugar, ... / Para começar, ... De acordo com ... Principalmente ... A principal razão ... / O principal motivo ... A partir de agora ... / De agora em diante ... Por enquanto (passado) ... / Até agora ... Por enquanto (futuro) ... / Até que mude de idéia. Ainda não ... Nesse meio tempo, ... / Enquanto isso, ... Em meio a ... Via de regra ... Sempre que ... À medida em que o tempo passa, ... A propósito, por falar nisso, ... Pelo que eu sei, … / Pelo que me consta, … / Que eu saiba, … First of all, ... / In the first place, ... / To begin with, ... According to ... Especially ... / Mainly ... The main reason ... From now on ... So far ... / Up till now ... ... for some time. / ... for a while. / For the time being ... ... not ... yet. In the meantime, ... / Meanwhile, ... In the midst of ... As a rule ... Whenever ... As time goes by, ... By the way, … / Speaking of that, … As far as I know, … / As far as I can tell, … / To the best of my knowledge, …

No que se refere a mim, … / No que diz respeito a mim, … Do ponto de vista de … Sem dúvida … Da mesma forma que … De maneira (forma) que … Desde que … Em outras palavras, … / O que eu quero dizer ... / Quer dizer, … / Ou seja, … Por um lado, … Por sua vez, ... Por outro lado, … / Em compensação, … Da mesma forma, … / Por seu turno … Enquanto que … / Ao passo que … Entretanto, … / No entanto, … Embora … / Mesmo que … Em último caso, … Mesmo assim, … Apesar de … Além disto, … Não apenas …, mas também … Afora isso, … Pelo menos … De qualquer modo, … / Seja como for, … Senão … / Caso contrário … / Sob pena de ... Ao contrário de … Em vez de … / Ao invés de … A não ser que … A não ser por … / Com exceção de … Uma vez que … / Já que … Afinal … Por exemplo, …

As far as I'm concerned, … From the standpoint of … Without a doubt …/ Of course … In the same way that … So that … / In order that … As long as … In other words, … / What I'm trying to say ... / That is, … On the one hand, … In his/her/its turn, ... On the other hand, … Likewise … While … / Whereas … However, … Although … / Even though … / Even if … As a last resort, … Nevertheless, … / Still, … In spite of … / Despite … Besides that, … / In addition to that, … Not only …, but also … Aside from that, … At least … Anyway, … / At any rate, … / In any case, … Otherwise … / Or else ... Unlike … Instead of … / In place of … Unless … Except for … Since … After all … For example, … / For instance, …

Em função de … / Devido a …

In face of … / Due to …

Por esta razão, … / Neste sentido … / Desta forma, … / For this reason, … / With this in mind, Diante do exposto, … / Levando isto em … consideração, … Portanto, … Finalmente, … / Por fim, … Levando tudo isso em consideração, … / Em resumo, … Therefore, … / So, … Finally, … / At last, … All things considered, … / Finally, … / In summary, …

Abaixo segue uma lista abrangente de palavras e locuções conectivas, agrupadas por tipo de ligação que estabelecem. Esta lista é de utilidade especialmente para alunos avançados que possuem boa familiaridade com redação em inglês:

INTRODUCTION

as referred to (at) first by the way changing the subject
AGREEMENT

concerning first of all in the first place initially on the one hand

regarding speaking of to begin with to start with

according to as per
CONTRAST

in accordance in agreement in conformity in (the) face of in (the) light of on the other hand in spite of (that) still then again meanwhile though nevertheless unlike nonetheless whereas notwithstanding while yet on the contrary

after (all) alternatively although as opposed to at the same time but

by the same token conversely despite even though for all that for (my, his, ...) part however in contrast

COMPARISON

comparing likewise

in comparison (with) in the same way similarly

EMPHASIS

in any event indeed above all in fact a key feature in particular a major concern more important(ly) definitely especially significant most important(ly) naturally even more
ADDITION

particularly positively primarily principally specifically the basic cause the chief factor

the key point the main reason unquestionably valuable to note without a doubt

again also and (then) as well as at the same time besides

both ... and either ... or equally important further furthermore in addition (to) indeed jointly

last but not least likewise moreover neither ... nor next not only ... but also not to mention not to speak of

on top of that or plus similarly together with what's more

TIME RELATIONSHIP

after a while afterward(s) as time goes by at last at present at this point currently

here immediately in the meantime lately later meanwhile now

nowadays presently shortly (after) simultaneously since so far soon temporarily

then thereafter throughout thereupon until up until now while yet at the same time

SEQUENCE OF EVENTS

First second third

following then next

later after that finally

EXPLANATION OF CAUSE OR CONSEQUENCE

as in order that because now that due to since for
RESULT

so (that) that is because that is why

accordingly as a consequence as a result consequently for this reason
CIRCUMSTANCES

hence in short so much (so) that so ... that such ... that

then thereby therefore thus truly

as a last resort as a rule from the standpoint of

in my opinion in terms of in the midst of on the part of

PARTIAL COMMITMENT

as far as I know as far as I'm concerned
CONDITION

as far as I understand as well as I know for the time being so far

as long as even if if
DISMISSAL

if not in case of in case (that) in the event of

in the event (that) only if or (else) otherwise

provided (that) providing (that) whether or not

anyway at any rate

in any case whatever the case may be

EXCEPTION / EXCLUSION

aside from except for
EXAMPLE

not ... yet unless the following example namely to illustrate such as take the case of that is

including in particular for example in this case for instance in another case in this manner
PURPOSE

for this reason for your information in an effort to

in order to to this end in return for with this in mind to the purpose of with this purpose

SUBSTITUTION

in place of or rather instead of in exchange for
REITERATION / REFORMULATION

as I have said rather in other words that is more simply to put it another way
INTERMEDIATING

by by means of
CONCESSION

in doing so this way through (which)

after all although it is true that although this may be true
EVIDENCE

at the same time granted that I admit

it may appear that naturally of course

indeed as you (anyone) can see it's no wonder naturally certainly needless to say evidently
CONCLUSION / SUMMARY

obviously of course without question without a doubt

after all all in all all things considered as I have said

in conclusion as we have seen in short in summary at last last(ly) finally on the whole in brief

overall thus to conclude to summarize to sum up

ENGLISH IN WRITING COMO REDIGIR CORRETAMENTE EM INGLÊS
INTRODUÇÃO In Portuguese, if the reader does not understand what he reads, he may think he is not intelligent enough to understand the writer, while in English most likely the writer is the one who takes the blame. Enrolar, enfeitar a jogada, enfeitar a noite do meu bem, encher lingüiça, são expressões populares usadas para referir-se ao hábito do uso da retórica na linguagem. Esta tendência, freqüentemente observada em português, é um vício remanescente de séculos passados, quando a linguagem escrita era uma arte dominada por poucos e a sua função era predominantemente literária. Retórica era sinal de erudição, e por vezes a forma chegava a se impor sobre o conteúdo. Nos tempos modernos, entretanto, com a internacionalização do mundo e com o crescente desenvolvimento da tecnologia de comunicação, a funcionalidade dos idiomas como meios de comunicação clara e objetiva se impõe a tudo mais, fato este reconhecido também pelos mais respeitados representantes da língua portuguesa:
"A diferença entre o escritor e o escrevedor está sobretudo na economia vocabular. Conseguir o máximo com o mínimo - eis um sábio programa." (Celso Pedro Luft)

Especialmente no caso do inglês, hoje adotado como língua internacional, esta tendência é marcante. O inglês moderno na sua forma escrita não tolera retórica. No comércio internacional, na imprensa escrita, e nos meios acadêmicos exige-se cada vez mais clareza. Frases longas, adjetivação excessiva, tom vago, textos que exigem maior esforço para serem compreendidos, falta de concisão, todas estas características facilmente são consideradas pobreza de estilo. A beleza do inglês moderno está na substância, na simplicidade, na clareza, na riqueza de detalhes e na integridade lógica. Em paralelo a isso, a redação e editoração de textos via computadores está criando uma tendência à padronização do inglês na sua forma escrita. Pelo fato de ter sido um país de língua inglesa (EUA) o berço da informática, os softwares hoje existentes para processamento ou edição de textos oferecem recursos avançados para verificação gramatical de textos em inglês. Estes "grammar checkers" seguem todos os mesmos preceitos básicos, influindo de forma semelhante sobre quem redige, e conduzindo lenta e gradativamente a uma maior padronização na forma de escrever. Por tudo isso pode-se dizer que redigir bem em inglês é mais fácil do que se imagina. A primeira condição, que apesar de elementar é muito pouco observada, é de

que o texto seja sempre criado a partir de uma idéia. Em qualquer língua, texto escrito deve ser sempre o reflexo de uma idéia, que por sua vez origina-se em fatos do universo. A idéia é sempre anterior ao texto. Se a idéia não for clara, o texto também não o será. Outra condição é domínio sobre o idioma falado. Seria difícil tentar redigir uma idéia a respeito da qual não conseguíssemos falar claramente. É por isso que traduções ou versões a partir de um texto em português, feitas com a ajuda de dicionário, normalmente produzem resultados desastrosos. A não ser quando se trata de documentos, e com ressalvas, não deveria existir o que chamam de tradução literal. Todo texto precisa ser interpretado, isto é: a idéia precisa ser entendida e então recriada, e diferenças culturais explicadas sob a nova ótica.

ORIGENS DAS DIFERENÇAS Há quem diga que esta tendência no português de se ser vago, de se valorizar uma linguagem afastada dos fatos e maquiada pelas formas, é um hábito originado nos anos de regime militar, quando jornalistas tinham que informar mas tinham receio de se comprometer. A "liberdade vigiada" daqueles anos de regime de exceção exigia um subterfúgio, uma linguagem não-explícita, cuja mensagem ficasse por conta da capacidade de imaginação do leitor. Já outros acreditam serem as raízes mais profundas. Evocam o período colonial do Brasil, quando o trabalho era responsabilidade da mão-de-obra escrava, e a classe letrada dedicava muito tempo burilando textos que valorizavam a estética e o subjetivismo, num mundo que ainda se comunicava muito através da literatura. Outros vão mais longe ainda. Afirmam que, há mais de 20 séculos, diferenças sociais e culturais já marcavam contrastes. Enquanto o Império Romano da língua latina mantinha seu apogeu pela força militar, permitindo a existência de classes eruditas que podiam se dedicar às artes e às letras, quando meio século antes de Cristo o orador Cícero já se dedicava à crítica literária e ao estudo de retórica e o poeta Virgílio destilava seu lirismo profetizando com eloqüência o destino de Roma no mundo; àquela época os povos bárbaros de línguas germânicas encontravam-se ou guerreando ou trabalhando para sobreviver e pagar impostos ao Império, sem tempo para as artes, e usando uma linguagem de comunicação clara e objetiva, sintonizada em fatos concretos e nos afazeres do diaa-dia. Seja qual for a origem, o fato é que hoje, em pleno alvorecer da era da informação, num mundo que se transforma numa comunidade cada vez mais interdependente e que se comunica cada vez mais, tendências idiomáticas contrastantes representam um empecilho para ambos os lados. Nunca o mundo se comunicou tanto, nunca o tempo foi tão curto para tanta informação, e portanto nunca a objetividade na linguagem foi tão necessária. REGRAS PARA UMA BOA REDAÇÃO

1. Organize suas idéias em itens, faça um outline. Itemizar os pontos importantes da idéia possibilita disciplinar seu pensamento, estabelecendo uma seqüência lógica entre os elementos da idéia. Possibilita também relacionar todos os pontos importantes e estabelecer uma hierarquia de importância entre eles. Um outline ou esboço normalmente contém uma introdução, desenvolvimento da idéia com discussão de todos os elementos, e conclusão. 2. Certifique-se de que cada oração tenha um sujeito e que o sujeito esteja antes do verbo. Em português freqüentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado, inexistente, são figuras gramaticais que no português explicam a ausência do sujeito. Isto no inglês entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase em inglês normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o pronome IT deve ser usado. Além disso, em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da frase. Em inglês ele deve estar sempre antes do verbo (a

não ser no caso de frases interrogativas), e de preferência no início da frase. Observe os seguintes exemplos:
Está chovendo. (sujeito inexistente) It's raining.

Ontem caiu um avião. Esses dias apareceu lá na companhia um vendedor. Acaba de fracassar uma estratégia publicitária das mais criativas.
Há cerca de dois meses atrás, justamente quando a empresa passava por dificuldades de natureza financeira, compareceu à reunião da diretoria o representante dos nossos bancos credores para avisar que nossas linhas de crédito teriam que ser reduzidas.

An airplane crashed yesterday. A salesman came to the office the other day. One of the most creative publicity strategies has just failed.
The representative of our creditor banks attended a directory meeting about two months ago to warn that our credit lines would have to be reduced, just when the company was facing financial difficulties.

Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no sujeito, depois no verbo. O pensamento em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do sujeito. A ordem natural e até certo ponto rígida dos elementos da oração em inglês é: Sujeito - Verbo - Complemento. Comparando o ato de escrever com a montagem de uma peça teatral, poderíamos dizer que no português há uma tendência a se montar o cenário para então colocar-se o ator principal em cena. No inglês, a ordem normal seria inversa: primeiro coloca-se o personagem principal (sujeito e verbo) para então completar com a montagem do cenário (objetos, adjuntos adverbiais e adnominais e orações subordinadas). 3. Use frases curtas. A idéia a ser comunicada deve ser dividida em partes na medida do possível. Uma frase excessivamente longa, além de aumentar as chances de erro, é sempre mais difícil de ser lida e entendida do que uma série de frases curtas. Textos em inglês normalmente contêm mais pontos finais e menos vírgulas do que em português. Exemplo: Frase inadequada:
During my vacation in July, when I went to the south of France and other parts of central Europe, I bought many souvenirs and I saw many interesting places, both the normal tourist sites and the lesser known locations.

Forma mais adequada:
Last July I went on vacation in the south of France and other parts of central Europe. I bought many souvenirs and saw many interesting places. Some of the places I visited were the normal tourist sites, and others were lesser known locations.

4. Seja breve e evite o uso de palavras desnecessárias. Tanto no inglês como no português existem certas palavras que devido à forma abusiva com que são usadas, deixaram de carregar qualquer significado. Tornaram-se modismos que servem apenas para conferir um falso tom de intelectualidade e confundir. Exemplo disso no português são as expressões realmente, evidentemente, efetivamente, a rigor, em termos de, etc. No inglês temos expressões como: absolutely, as a matter of fact, actually, really, it seems to me, you know, etc., as quais pouco ou nada acrescentam à mensagem. Observe o seguinte exemplo: Impróprio:
As a matter of fact, I'm absolutely tired. Actually that's the reason why I don't really want to go to the movies tonight.

Correto:
I don't want to go to the movies tonight because I'm tired.

Complexo: The multiplicity of functionality is really advantageous to the overall marketability of the product.
After liquidating her indebtedness she was still in possession of sufficient resources to establish a small commercial enterprise.

Correto: The many functions of the product will help its sales.
After paying her debts, she still had enough money to set up a small business.

5. Seja objetivo; apresente fatos em vez de opinões. Em qualquer idioma fatos sempre informam mais do que opiniões subjetivas. O texto deve se limitar o mais possível a fatos, ficando a conclusão reservada para o leitor. Não imponha ao leitor o seu julgamento; permita-lhe formar o seu próprio. É sempre desejável ser o mais claro e específico possível, substituindo palavras de mero efeito ou de significado vago, pela respectiva explicação. Exemplo: Subjetivismo vago: The speaker was fascinating to the audience. There is evidence that UFOs may actually exist. Our language teachers are highly qualified.
I hate television.

Correto: The speaker presented his topic well, and the audience enjoyed his analogies from daily life. Several photographs, video tapes and testimonies show that UFOs may actually exist. Our language teachers are native speakers with college education.
The effects of television can be very damaging. The soap operas portray dishonesty, violence, ill emotions, all kinds of negative social behavior, and the news is often biased.

6. Cuidado com o uso de voz passiva. Voz passiva consiste em trocar o sujeito e o objeto direto de posição. O objeto assume a posição do sujeito, mas permanece inativo, isto é, passivo. Passa a ser um sujeito que não é autor de ação nenhuma. O verdadeiro sujeito, por outro lado, assume o papel de agente da passiva, sendo que neste papel deixa de ser essencial à oração, ficando freqüentemente omitido. Exemplos:
The cat ate the mouse. O gato comeu o rato. Voz ativa.

The mouse was eaten by the cat. O rato foi comido pelo gato. Voz passiva. The mouse was eaten. O rato foi comido. Voz passiva sem agente.

No português, o uso da voz passiva é extremamente comum e apropriado ao idioma. O tom vago de uma voz passiva sem agente, assim como um sujeito indeterminado, são características típicas do português. No inglês moderno, por outro lado, a voz passiva chega a ser quase proibitiva porque destoa em relação à necessidade de clareza e de presença de fatos, limitando-se seu uso a casos em que o agente da passiva é desconhecido, irrelevante ou subentendido.

Exemplos:
The store was robbed last night. (desconhecido) Toyotas are made in Japan. (irrelevante) Clinton was elected President. (subentendido)

Exemplo de um texto em português normal, abundante em voz passiva: Ficou decidido que os débitos deverão ser saldados até o final do mês de novembro, a partir de quando então serão cobrados com juros e correção monetária. Os plantadores em débito serão visitados pelo pessoal de campo e serão avisados a respeito das novas determinações.

Como não deve ser redigido em inglês: It has been decided that the debts must be paid before the end of the month of November, being after then collected with interest and monetary correction (inflation). The farmers in debt will be visited by the field personnel and will be notified of the new determinations.

O mesmo texto redigido em inglês, de forma mais apropriada: The company decided the farmers must pay their debts before the end of November. After that, interest and monetary correction will be added. Our field personnel will visit and notify the farmers of the new determinations.

7. Mantenha uma conexão lógica entre as frases fazendo uso correto de Words of Transition. Words of transition ou Words of connection são conjunções, advérbios, preposições, etc., que servem para estabelecer uma relação lógica entre frases e idéias. O uso correto destas palavras de conexão confere elegância ao texto e, mais importante, solidez ao argumento. Exemplos:
I went swimming. It was cold. Many people watch TV. I don't like to waste my time watching television. The quality of the programs is very poor. I'm going to read books. I'm not going to watch soap operas. I went swimming in spite of the cold weather. Although it was cold, I went swimming. Although many people watch TV, I don't like to waste my time watching television because the quality of the programs is very poor. Therefore I'm going to read books instead of watching soap operas.

THE GOOD ESL STUDENT
O BOM APRENDIZ DE INGLÊS Choosing a good language school with good teachers that provide a good Englishspeaking environment, is only part of the learning process. The student's attitude plays an even more important role in the learning process. A opção por uma boa escola com bons professores, que ofereça um ambiente de língua e cultura estrangeira autêntico, é uma parte importante num projeto de aprendizado de inglês. A atitude do aluno, entretanto, também desempenha um papel preponderante no êxito do aprendizado.

The Successful English Student Always remembers and understands that language is speech above all else and that ears are more useful than eyes in acquiring a foreign language. Speaks English in class at all times - with the teacher and with fellow students; tries to speak English with the secretaries and other teachers, too, as a way to get even more practice and help to create a rich learning environment. Is self-confident. Reaches beyond his capacity, risking mistakes when trying to convey an idea but is receptive to corrections.

O aluno de inglês bem-sucedido é aquele que: Tem plena consciência de que línguas são fundamentalmente fenômenos orais e de que os ouvidos são mais importantes do que os olhos no aprendizado. Fala unicamente inglês na sala de aula - com o instrutor e com os colegas - e tenta falar inglês também com as secretárias e com outros instrutores para praticar e ajudar a enriquecer o ambiente. Possui autoconfiança e vai além de sua capacidade no esforço de comunicar uma idéia, sem receio de cometer erros mas sempre atento às correções recebidas do instrutor.

Tries to reproduce pronunciation as close as possible, taking advantage of the teacher's performance model. Tries to infer the meaning of new words rather than translating and flipping the pages of the dictionary. Does not question the irregularities of the language in search of grammar rules. Tries to learn more inductively than deductively. Is a participant rather than a spectator. Participates as fully as possible in classroom activities; helps to build the English atmosphere; analyzes his or her difficulties and errors to understand language differences. Asks questions; takes full advantage of the teacher's knowledge of language and culture, and joins all extra activities that the school offers. Has perseverance rather than expectations. Communicates his or her needs, suggestions and ideas directly to the teacher; a good teacher is always ready to improvise, helping each student achieve his/her specific language objectives. Dedicates time outside class to English (watching English TV or movies, listening to English music, searching the Internet or reading in English, etc.).

Tenta reproduzir a correta pronúncia da língua da melhor forma possível. Esmera-se na arte da imitação. Procura entender o significado das palavras novas pelo contexto, em vez de traduzir e folhear constantemente o dicionário. Tem uma atitude pouco questionadora para com as irregularidades gramaticais do idioma. Tenta aprender mais por intuição do que por dedução. É mais protagonista do que espectador. Participa ativamente das atividades em aula; ajuda a criar um ambiente de inglês; analisa suas dificuldades e seus erros para entender diferenças lingüísticas e ajudar o instrutor a entendê-las também. Faz muitas perguntas; aproveita ao máximo o conhecimento de inglês e de cultura estrangeira do instrutor; participa ativamente de todas as atividades fora da sala de aula que sua escola venha a oferecer. É perseverante ao invés de ansioso por resultados imediatos. Comunica diretamente ao instrutor suas preferências e sugestões de atividades em aula, ajudando-lhe assim a entender mais facilmente os interesses dos alunos e a melhor planejar as aulas, indo ao encontro dos objetivos de cada aluno. Dedica parte de seu tempo livre para atividades suplementares como assistir TV ou filmes em inglês, música, Internet e leitura.

WORD HISTORIES
Conhecer uma palavra desde sua origem é como conhecer uma pessoa desde pequeno.

A palavra etimologia, etymology em inglês, vem do grego étumos (real, verdadeiro) + logos (estudo, descrição, relato) e significa hoje o estudo científico da origem e da história de palavras. Conhecer a evolução do significado de uma palavra desde sua origem significa descobrir seu verdadeiro sentido e conhecê-la de forma mais completa. O estudo etimológico de palavras, além do aspecto curioso, demonstra as origens comuns e as semelhanças encontradas no plano de vocabulário entre as línguas européias, como é o caso do inglês e do português. barbaric - ou 'bárbaro' vem do grego barbaros, uma palavra onomatopéica para referir-se aos
estrangeiros cujas línguas os gregos não entendiam e interpretavam como bar bar bar (semelhante a 'blá blá blá' em português). Revela o preconceito lingüístico dos antigos gregos, os quais, apesar da grande contribuição deixada para a humanidade nas artes e nas ciências, negligenciaram totalmente o estudo de línguas e culturas diferentes da sua. Posteriormente, a palavra passou a ser usada com a conotação de 'rude, incivilizado', e é com esse significado que acabou sendo transmitida para as línguas modernas. bible - a origem da palavra bible (bíblia) é remota. A forma mais antiga de livro de que se tem notícia era um rolo de papiro, planta abundante às margens do rio Nilo, usada pelos antigos egípcios, gregos e romanos para escrever. A palavra grega para papiro era biblos, derivada do nome do porto fenício de Byblos, hoje Jubayl, Líbano, através do qual o papiro era exportado. O plural de biblos em grego era ta biblía, que significava literalmente 'os livros', e que acabou entrando para o latim eclesiástico para designar o conjunto de livros sagrados que compõem a bíblia. calculate - a origem das palavras calculate e calculation (calcular, cálculo) é o latim. Calculus em latim tinha o significado de pedra, pedrinha, daquelas que, em dado momento, na antigüidade, passaram a ser usadas para contar e calcular preços e posteriormente para ensinar crianças a contar. Calculus deu origem também à palavra 'cálculo' (como em cálculo renal), calculus em inglês. Canada - A provável origem do nome deste país é a palavra kanata (povoado) da língua indígena iroquês. O povo iroquês, do qual faziam parte também os cherokees, habitavam grandes áreas do continente norte-americano. A palavra foi trazida para o vocabulário das línguas ocidentais pelo explorador Jacques Cartier em 1535 para referir-se à região nordeste da América do Norte. Dizem que Jacques Cartier certa vez perguntou a um nativo iroquês o nome da terra onde se encontrava. Este, sem entender a pergunta, imaginou que o explorador branco estivesse se referindo ao povoado do local e respondeu: - kanata (povoado). delete - é interessante de se observar como uma palavra, às vezes, migra ao longo dos séculos, de um idioma para outro, por caminhos tortuosos. O verbo delete vem do latim delere (apagar) e passou do francês para o inglês no século 15. No português, acabou derivando no adjetivo indelével (que não dá para apagar), e, finalmente agora, no virar do milênio, a palavra, na forma de verbo e com seu sentido original (deletar), reaparece no português proveniente do inglês. education - 'educar' vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo. É interessante observar que o termo 'educação' em português possui uma conotação não encontrada na palavra education do inglês. Enquanto que em português a palavra pode ser associada ao sentido de boas maneiras, principalmente no adjetivo 'educado', em inglês educated refere-se unicamente ao grau de instrução formal. Friday - Friday, sexta-feira em inglês, vem do alemão antigo Fria (deusa do amor) + daeg (dia) do inglês antigo. Na verdade, trata-se de uma adaptação do latim dies veneris (dia de Vênus). Fria ou Frigg era a deusa nórdica do amor, correspondente a Vênus da mitologia romana, deusa da formosura, do amor e dos prazeres. Coincidência ou não, parece que já na antigüidade a sexta-feira era dia do agito. É ainda curioso observar-se que, com exceção do português, a maioria das línguas ocidentais usam nomes de deuses da mitologia romana para os dias da semana. Também os planetas do sistema solar carregam nomes de deuses romanos. gazette - gazette (mesma ortografia em inglês e francês) ou 'gazeta' em português, vem do italiano gazzetta, que era o nome de uma pequena unidade monetária do século 16. Uma gazzetta era o preço que se cobrava em Veneza do transeunte que quisesse dar uma lida no jornal sem comprá-lo. grammar - o mesmo que 'gramática' do português, está presente no inglês desde o século 14. A palavra vem do grego, tendo passado pelo latim, daí para o francês e do francês para o inglês.

Grammata em grego significava letras (do alfabeto). Para uma época em que a maioria era analfabeta e a misteriosa arte de escrever era uma área de conhecimento exclusiva dos poucos escolarizados, a palavra assumiu um sentido de coisa incompreensível, até mesmo relacionada à magia negra. husband - husband (marido) está ligado a house, pois vem do antigo nórdico (da Escandinávia) húsbóndi, composto de hús (house - casa) + bóandi (habitante, morador); ou seja, aquele que existe ou que habita uma casa, também provavelmente relacionado a bind (unir, juntar), significando aquele que com sua presença e trabalho, consolida a união da família. Conseqüentemente esta palavra está também ligada à idéia de agricultura, pois na idade média trabalho consistia predominantemente em plantar e criar animais e a distinção entre 'morador de um lugar' e 'agricultor' não era muito clara. Isto pode ser observado na palavra husbandry (agricultura). Indian - a palavra indian, ou 'índio', na Europa da Idade Média, aplicava-se não apenas aos habitantes da região hoje conhecida como Índia, mas também a todas as regiões mais distantes do desconhecido Extremo Oriente. O comércio com o Extremo Oriente era altamente lucrativo, mas a jornada por terra era longa, difícil e cara. Foi isso que acabou motivando as grandes navegações e os descobrimentos por parte de Portugal e Espanha. Quando Cristóvão Colombo alcançou as terras da América, crente que havia descoberto o caminho para as Índias navegando na direção oposta à dos Portugueses, não titubeou em chamar os nativos ali encontrados de índios. Foi portanto fruto de um tremendo erro de geografia que a palavra 'índio' passou a designar os nativos das novas terras das Américas. introduce - ou 'introduzir' significa literalmente 'levar para dentro', e é proveniente do latim introducere, composto de intro (dentro) + ducere (conduzir, levar). É interessante observar que os sentidos predominantes da palavra introduce em inglês são os de 'usar pela primeira vez', e 'apresentar ou ser apresentado a alguém', ou seja, ser levado a conhecer por dentro algo ou alguém. O verbo ducere do latim também deu origem às palavras duct (duto), duke (duque), educate (educar), produce (produzir), etc. Monday - o sentido etimológico de Monday (segunda-feira) é o de 'dia da lua' (moon day), adaptado do latim lunae dies que acabou dando origem também a lunes em espanhol, e Montag em alemão. OK - considerado por muitos como o mais bem sucedido de todos os americanismos usados hoje no mundo, OK é também uma das palavras que suscitam mais dúvidas e mistérios quanto a sua origem. A teoria mais aceita hoje diz que as iniciais OK representam oll korrect, forma ortográfica jocosa de all correct (tudo certo) usada no início do século 19. OK aumentou em popularidade durante a campanha presidencial de 1840, ao ser usado como slogan do então candidato Martin Van Buren cujo apelido era Old Kinderhook. plumber - o símbolo da química para o elemento chumbo é Pb, do latim plumbum (chumbo). Uma vez que o encanamento hidráulico para distribuição de água nas edificações era feito de chumbo desde os tempos de Roma até há poucos anos atrás, antes do advento dos canos de PVC, não é de estranhar que em inglês, desde o século 14, a pessoa que instala e conserta encanamentos chame-se plumber (encanador), literalmente, chumbador, aquele que lida com chumbo. sabotage - ou 'sabotagem' vem do francês sabot, que significa 'tamanco'. A palavra surgiu a partir da revolução industrial e aparentemente se originou do ato de trabalhadores grevistas e descontentes que intencionalmente jogavam seus tamancos nas máquinas para causar danos e paralisações. É possível que o termo esteja associado também ao ato desleixado de caminhar ruidosamente, arrastando os tamancos. salary - ou 'salário' vem do latim salarium, significando 'do sal'. Isso se explica porque os soldados do Império Romano recebiam uma quantia periódica para compra de sal, uma mercadoria de grande importância e alto valor na época. Além de servir para melhorar o sabor dos alimentos, servia para melhor conservá-los, numa época em que não havia refrigeração. sandwich - a origem da palavra sandwich (sanduíche) está na Inglaterra do século 18. Sandwich é o nome de um distrito na municipalidade de Kent. John Montagu, the Earl of Sandwich (Conde de Sandwich), era de tal maneira viciado no jogo de cartas, que para não ter que interromper o jogo durante as refeições, ele pedia que lhe servissem fatias de carne entre duas fatias de pão torrado. Daí surgiu o sanduíche. sarcasm - sarcasmo vem do grego sarx (carne) e do verbo daí derivado sarkázein (arrancar carne). Um comentário sarcástico portanto, é aquele que "arranca carne", isto é, que fere. sarchofagus - a palavra 'sarcófago' vem do grego sarkophágos, sarx (carne) + phágos (comer), significando literalmente 'comedor de carne'. Este termo era usado no mundo antigo como denominação de um determinado tipo de pedra calcárea usada para fabricação de urnas funerárias que tinha a propriedade de causar uma rápida decomposição.

school - a palavra school, obviamente ligada à palavra 'escola' do português, tem sua origem mais
próxima no latim clássico schola, que por sua vez originou-se do grego skhole, que significava 'lazer'. Se para os gregos que viveram um século antes de Cristo, busca de conhecimento era lazer, parece uma ironia do destino que muitas escolas hoje representam um verdadeiro tormento a seus jovens freqüentadores. soap opera - soap opera (telenovela) é composto da palavra soap (sabão, sabonete) + opera (ópera) e sua origem não é tão antiga. O rádioteatro a partir dos anos 30 e a televisão a partir dos anos 50 nos EUA, popularizaram os dramas melodramáticos retratando situações domésticas cotidianas. Aqueles programas da televisão americana eram (como o são ainda hoje) predominantemente no horário após o almoço, e eram dirigidos principalmente ao público feminino. É preciso entender que na época a indústria de cosméticos não dispunha da mesma variedade de produtos supostamente proporcionadores de beleza tais como xampus, condicionadores, reparador de pontas, rinse, pomadas, cremes e líquidos hidratantes, esfoliantes, antioxidantes, anti-rugas, revitalizadores, rejuvenescedores, etc. Os produtos que na época exploravam a idéia de proporcionar beleza, tanto à pele como aos cabelos, eram simplesmente os sabonetes. É preciso também entender que uma grande porcentagem da população feminina na época não possuía carreira profissional nem emprego, e encontrava-se normalmente em casa neste horário após o meiodia. Se aceitarmos o fato de que grande parte do público feminino é atraído por melodramas, e de que este mesmo público tem preocupação com a beleza estética e é facilmente influenciado pela idéia de adquiri-la, facilmente entenderemos porque os melodramas em TV eram freqüentemente patrocinados por marcas de sabonete, dando origem ao termo soap opera. Finalmente, se considerarmos que óperas foram no século passado e no início deste uma das mais altas manifestações artistico-culturais da humanidade, facilmente compreenderemos o tom irônico da palavra opera na expressão soap opera para as telenovelas de hoje. superficial - esta palavra, de ortografia idêntica em inglês e português, vem do latim superficialis, um derivado de superficies (surface em inglês e 'superfície' em português). Superficialis, por sua vez, é composto do prefixo super (sobre) e facies (face); ou seja: a face de cima. O sentido predominante atual, de ser aquilo ou aquele que se preocupa apenas com a aparência externa, surgiu só no século 16. superman - o criador desta palavra não foi nenhum norte-americano: foi o filósofo alemão Friedrich Nietzsche que cunhou a palavra übermensch para referir-se ao ser humano superior, evoluído intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente, que transcende o bem e o mal - certamente nada a ver com o personagem das revistas em quadrinhos e dos filmes de hoje, corruptela comercial, barata e moderna do verdadeiro super-homem visionado pelo grande filósofo. Foi só em 1903 que o teatrólogo britânico George Bernard Shaw usou pela primeira vez a versão inglesa da palavra. text - ou 'texto' vem do latim texere (construir, tecer), cujo particípio passado textus também era usado como substantivo, e significava 'maneira de tecer', ou 'coisa tecida', e ainda mais tarde, 'estrutura'. Foi só lá pelo século 14 que a evolução semântica da palavra atingiu o sentido de "tecelagem ou estruturação de palavras", ou 'composição literária', e passou a ser usado em inglês, proveniente do francês antigo texte. toilet - a palavra toilet (vaso sanitário) está ligada a 'toalha', a 'têxtil', e também a 'texto' do português. A origem é novamente o latim texere (tecer), que por sua vez originou toile (pano, toalha) e toilette (pequena toalha) em francês. O significado de toilette evoluiu para o ato de lavar-se, vestir-se e arrumar-se: fazer a toalete. Foi só na metade do século 19 que nos EUA a palavra passou a ser usada como sinônimo de lavatory (pia ou vaso sanitário). trivial - os educadores medievais reconheciam 7 artes liberais divididas em 2 grupos: as 3 elementares, denominadas em latim como o trivium de tri (três) + via (caminho) e as outras 4, mais elevadas, denominadas de quadrivium (4 caminhos). As artes do trivium eram a Gramática, a Lógica e a Retórica. As artes do quadrivium eram: Aritmética, Música, Geometria e Astronomia. Em paralelo, o adjetivo trivialis do latim, além de referir-se às 3 artes do trivium, tinha também o significado de comum, ordinário. Ou seja, a qualidade pertinente a um ponto de encontro, a uma junção de três vias ou caminhos. Isto presumivelmente porque em tais locais públicos, por onde todo mundo passa, as pessoas eventualmente paravam para uma conversa inconseqüente, para botar a fofoca em dia. Seja pela noção de que as artes do trivium talvez fossem menos importantes, ou porque nas esquinas e nos pontos de encontro de estradas as pessoas acabam parando para conversar sobre acontecimentos cotidianos, assuntos de pouca importância, o fato é que a partir de fins do século 15, a palavra trivial (de ortografia idêntica em português) passava a ser usada em ingês, assim como também em português, com o sentido de comum ou ordinário. venereal - Vênus, a deusa romana da formosura e do amor é a origem da palavra venereal (venéreo). Foi através do adjetivo latino venereus, referente ao prazer ou ao intercurso sexual, que o inglês adotou

venereal no século 15. Também venerate (venerar, adorar) do inglês, viernes (sexta-feira) do espanhol, vendredi (sexta-feira) do francês, camisa-de-vênus, a popular camisinha do português, e o nome do mais brilhante dos planetas têm origem no nome da deusa romana do amor.

PORTUGUESE AND ENGLISH CONTRASTS IN WRITING - HOW TO TRANSLATE
CONTRASTES DE REDAÇÃO ENTRE PORTUGUÊS E INGLÊS - COMO TRADUZIR

Diferentes línguas refletem diferenças culturais, isto é, diferenças na forma de perceber e interpretar fatos do universo humano, na forma de estruturar o pensamento e, conseqüentemente, na forma de redigir. Essa diferenças devem ser levadas em consideração quando redigimos ou traduzimos para o inglês. Conteúdo, disciplina e lógica são aspectos fundamentais na comunicação por escrito. O português da cultura brasileira, entretanto, é uma língua que facilmente tolera a falta de conteúdo e de disciplina na formulação das idéias. Esses vícios, que em português podem passar desapercebidos aos olhos de redatores e leitores, se transpostos para o inglês, resultam num texto insólito e inaceitável. Os exemplos abaixo demonstram como não estruturar o pensamento e não redigir em inglês, constituindo-se em exemplos de tradução difícil, verdadeira dor de cabeça para tradutores:

Different languages reflect cultural differences - differences in the way the writer perceives and interprets the facts of his environment, the way he structures his thinking and ultimately the way he writes. These differences must be taken into consideration when we write or translate into English. Content, discipline and logic are fundamental in written communication. The Portuguese of the Brazilian culture is a language that easily tolerates lack of content and discipline in the formulation of the idea. These weaknesses and blurs in Portuguese normally go unnoticed by the reader, but when translated into English, result in an unusual if not unacceptable text. The examples below from Brazilian publications demonstrate how we cannot structure our thoughts when writing in English. They are also examples of difficult translation, real obstacles for translators.

Exemplo 1: Falta de clareza com abrangência excessiva e uso de palavras desnecessárias A empresa conta com filiais e distribuidores em todo o mundo, atuando na área agrícola não apenas com o salitre, mas também com outros sais, fertilizantes solúveis e na área industrial. (Anuário Brasileiro do Fumo 1999) ï‚· Filial e distribuidor são muito diferentes. Quantos de cada? ï‚· "Em todo o mundo" é muito vago. Em quantos e quais países e/ou continentes? Não daria para ser mais específico? ï‚· O verbo "atuar" é muito vago. "Atuando na área agrícola" pode significar: plantando, processando, industrializando

ENGLISH VERSION: The company maintains branches and representatives in different parts of the world supplying saltpeter and other fertilizers.

implementos, comercializando produtos agrícolas, prestando consultoria administrativa a fazendas-empresas. Qual deles? Não daria para ser mais específico? ï‚· Qual a diferença entre sais e fertilizantes? A que se destinam os sais? Não seria um uma sub-categoria do outro? ï‚· Existe fertilizante não-solúvel? ï‚· "e na área industrial", o que, exatamente, significa? Exemplo 2: Frase excessivamente longa com assuntos desconexos (run-on sentence) Em 1979, a SLC cedeu 20% do seu capital à John Deere, uma das maiores fabricantes de máquinas agrícolas do mundo, e foi aperfeiçoando sua colheitadeira que, de pequenas propriedades rurais da região Noroeste do Rio Grande do Sul, conquistou a América Latina, a América Central, a África e o mundo, sendo hoje comercializada em mais de 20 países. (Anuário Brasileiro da Soja 2000) • Assuntos relacionados a: o o o transferência de cotas de participação, aperfeiçoamento técnico de produto e expansão de mercado,

estão todos numa mesma frase. Além de representar uma idéia "pulverizada", a conexão entre os 3 assuntos não está clara. Será que foi a transferência de cotas que permitiu o aperfeiçoamento do produto? E este teria sido responsável pela expansão das vendas? Ou a expansão das vendas teria sido resultado da atuação do novo acionista? • América Central faz parte da América Latina, não precisando ser mencionada.

ENGLISH VERSION In 1979, SLC sold 20 percent of its stocks to John Deere, one of the largest agricultural machinery manufacturers in the world. Sales went on from the small rural properties in the state of Rio Grande do Sul to take over Latin America, Africa and the world. Today SLCJohn Deere harvesters are sold in more than 20 countries. In 1996, the company entered the European market, where it has already sold more than 1,000 machines. This year it began sales of its 1170 harvester to Japan, thereby accessing the competitive Asian market.

Exemplo 3: Complexidade em lugar de simplicidade resultando em falta de clareza Além disso, a Fenasoja procura contribuir para atividades de cunho técnico, voltadas à evolução da infra-estrutura na produção, no beneficiamento e na industrialização. (Anuário Brasileiro da Soja 2000) Não seria mais simples e melhor dizer: "Além disso, a Fenasoja procura divulgar novas tecnologias de produção e processamento."? Não estaríamos possibilitando ao leitor captar o mesmo conteúdo com menos esforço intelectual? Exemplo 4: Extrema falta de clareza Ao balancear os resultados da indústria fumageira, em 1992, podemos assinalar, nas cifras e nos quadros seguintes, bons resultados conseqüentes do esforço e da competência com que o setor enfrentou a difícil conjuntura interna recessiva e as significativas alterações do comércio internacional, decorrentes da assimilação dos mercados da Europa Oriental e da integração na economia mundial de importantes países asiáticos. (Perfil da Indústria do Fumo 1993 ABIFUMO) VERSÃO EM PORTUGUÊS MAIS CLARO: A participação de países asiáticos (que países? além da China algum outro?) na economia mundial e a assimilação dos mercados da Europa Oriental (quem assimilou?) causaram significativas alterações no comércio internacional. A indústria fumageira soube enfrentar com esforço e competência estas alterações, bem como uma recessiva e difícil conjuntura interna. Isto podemos constatar nos resultados estatísticos da safra de

ENGLISH VERSION: Fenasoja also seeks to promote new production and processing technology.

ENGLISH VERSION: In addition to a difficult domestic economy, the Brazilian tobacco industry now faces China as a new competitor. On the other hand, the export market has grown with the opening of the economy in Eastern European countries. On the whole, the industry performed well as demonstrated by the figures below.

1992. INTERPRETAÇÃO MAIS PROVAVELMENTE CORRETA DO TEXTO: Por um lado, tivemos a entrada da China como concorrente no mercado internacional de fumo e uma economia recessiva e difícil no Brasil. Por outro lado, assistimos a um aumento do mercado internacional com a entrada dos mercados da Europa Oriental. A indústria fumageira soube, ao mesmo tempo, enfrentar as adversidades e se beneficiar das oportunidades. Isto podemos constatar nos resultados estatísticos da safra de 1992. Exemplo 5: Frase muito longa e lógica possivelmente invertida A Camil, que chegou a refinar óleo comestível, mas parou em dezembro de 97 com a entrada do óleo de girassol argentino com custo baixo, está projetando aumento na fabricação de óleo bruto, em razão da ampliação da capacidade de beneficiamento de arroz que a empresa está implantando. (Anuário Brasileiro do Arroz 2000) • • • • Uma idéia demasiadamente longa encravada dentro de outra. Está planejando aumento ou o reinício da produção de óleo, uma vez que já havia parado em 1997? Qual a relação entre refino de óleo comestível e produção de óleo bruto? Está planejando aumentar fabricação em razão da ampliação da capacidade? Ou está aumentando a capacidade para poder fabricar mais e vender mais? Qual é que ocorre em razão de que?

ENGLISH VERSION: Camil was refining cooking oil until December 1997 when low-priced Argentine sunflower oil came on the market. Camil is now planning to increase crude oil production due to the additional rice processing capacity that the company is putting into effect.

Exemplo 6: Falta de clareza com suspeita de ocultação da verdade Desenvolvendo modernos sistemas de descasque, brunição e classificação de arroz, entre outros, a empresa consolida sua liderança no mercado nacional, além de exportar seus equipamentos para muitos países. (Anuário Brasileiro do Arroz 2000) • "entre outros": o que, ou quais outros? Se fossem importantes, deveriam ter sido enumerados. Se não foram, provavelmente se trata de equipamentos insignificantes. Fica a impressão de que pode ter sido intencional provocar uma imaginação que fosse além do que a empresa realmente fabrica. "para muitos países": quais países, ou pelo menos que região? Europa, Ásia, não daria para ser mais específico?



ENGLISH VERSION: Zaccaria makes modern systems for de-hulling, polishing and sorting, having consolidated its leadership in the national market besides supplying equipment to export markets.

Exemplo 7: Conteúdo vago, falta de informações concretas Foram definidas várias linhas de ação, começando pela matéria-prima, passando pelo processo industrial e mercado, até crédito e financiamento e certificação de qualidade. (Anuário Brasileiro do Arroz 2000) • • Que ações serão tomadas com relação à matéria-prima? Que ações com relação ao processo industrial e mercado? E as ações serão as mesmas com relação ao processo industrial e ao mercado? Não daria para citar pelo menos a mais importante? E com relação ao crédito e financiamento, o que será feito? Qual a diferença entre crédito e financiamento neste contexto? Com relação a certificação de qualidade, se pensarmos duas vezes, possivelmente chegaremos à conclusão que a linha de ação será tentar obter alguma certificação. Seria melhor, entretanto, que esta informação estivesse explícita, para não exigir do leitor esse esforço adicional.

ENGLISH VERSION: The goals of the project are: to improve the quality of raw materials, to improve the efficiency of the industrial process, to search for better marketing tools, to obtain cheaper loans, and eventually to apply for ISO certifications.

• •

Estas perguntas todas, consciente ou inconscientemente, pairam na mente do leitor atento. Quanto mais perguntas não respondidas, tanto maior a probabilidade do leitor se frustrar e abandonar a leitura. ENGLISH VERSION: The State Seminar about Municipal Development Councils (CDC) starts today at the University of Santa Cruz do Sul at 9 o'clock. Participants will discuss the training of counselors for the development of rural areas as well as the coordination of activities among other organizations working with the CDCs.

Exemplo 8: Emaranhado de conceitos abstratos resultando em falta de clareza O Seminário Estadual sobre os Conselhos Municpais de Desenvolvimento (CMDR) começa hoje, às 9h, na Universidade de Santa Cruz do Sul. Serão debatidos os processos de organização e capacitação de conselheiros municipais de desenvolvimento rural e a aproximação e articulação de ações entre entidades que atuam com os CMDR. (Correio do Povo, 19/7/2000) Leitura indigesta devido ao esforço intelectual exigido do leitor para assimilar algo.

Exemplo 9: Emaranhado de conceitos abstratos resultando numa grave falta de clareza "Neste volume composto por nove artigos de pesquisadores brasileiros lingüistas aplicados reatamos o fio histórico da formação numa perspectiva de discussão teórica vinculada à pesquisa aplicada, ao serviço de preparação e aperfeiçoamento de quadros docentes na área da linguagem e à sociedade multifacetada, reinvindicante e contraditória de hoje." (Almeida Filho, J.C.P. O Professor de Língua Estrangeira em Formação. Campinas: Pontes Editores, 1999 - Capa) • "... reatamos o fio da história da formação ..." Formação de quê? Formação de professores? Formação acadêmica ou prática? O fio da história estava interrompido? Este detalhe não merece esclarecimento? Não seria mais claro e fácil para o leitor se o redator tivesse dito simplesmente "continuamos a discussão sobre a formação ..." Se o Brasil é uma sociedade reinvindicante, o que é que reinvindica? Isto não merece um esclarecimento, já que foi mencionado? Seria uma reinvindicação relacionada à formação de professores? O que é que o fato de o Brasil ser uma sociedade multifacetada, reinvindicante e contraditória tem a ver com a continuação das discussões sobre a formação de professores de línguas?



ENGLISH VERSION: This book is a collection of nine research papers by Brazilian linguists. They further the discussion of the educational background of language teachers in Brazil's demanding, diverse and sometimes contradictory society.



O texto é tão vago, desconexo e confuso, que permite um número infindável de questionamentos quanto à sua lógica. Contém uma única oração, ou seja, um único verbo, para 48 palavras. Leitura extremamente indigesta devido ao esforço intelectual exigido do leitor para assimilar algo. Interpretação muito difícil. Exemplo 10: Frase excessivamente longa, sem pontuação, resultando em falta de clareza Nessas iniciativas aqui colecionadas avulta o sentido de desvendamento e interpretação do complexo trabalho do professor de línguas em serviço e préserviço que por representar basicamente um laboratório de idéias compartilhadas no bojo do Programa de Pós-Graduação em Lingüística Aplicada da UNICAMP em dez anos de atividades vai contribuir à teorização no campo de formação de professores. (Almeida Filho, J.C.P. O Professor de Língua Estrangeira em Formação. Campinas: Pontes Editores, 1999 - Página 10) • Idéia confusa, leitura indigesta devido ao excessivo número de palavras pouco necessárias, à falta de pontuação, e ao esforço intelectual exigido do leitor para assimilar o conteúdo. ENGLISH VERSION: The articles in this book try to explain the complex work of language teachers. The ideas here expressed represent the academic thinking at UNICAMP's 10year-old Postgraduate Program in Applied Linguistics.



Observem que o texto é composto de uma única frase, sem vírgulas e com 57 palavras!

Exemplo 11: Criatividade que confunde As normas de enquadramento são rígidas e não se restringem apenas aos cuidados com o meio ambiente - a produção deve ser também socialmente correta. "Eu consigo um preço mais alto pelo arroz, mas preciso repassar isso de alguma forma para meus funcionários. Senão, perco o selo," exemplifica Volkmann. (Anuário Brasileiro do Arroz 2000) • O que significa "produção socialmente correta"? Estaria o redator se referindo a participação nos lucros? O texto não apresenta explicação nem antes nem depois. Se já existe uma expressão consagrada, porque criar outra? Uma vez que se trata de um texto mais jornalístico do que literário, valerá a pena investir esforços na criação de linguagem figurativa? Considerando-se ainda o risco de nosso esforço criativo não vir acompanhado da necessária inspiração, estaríamos indo ao encontro ou em desencontro do interesse do leitor?

ENGLISH VERSION: The requirements are rigid and not limited to environmental protection the system of production must include a profitsharing program. "If I'm able to receive a higher price for the rice, I need to share in some way with my employees. If not, I lose the certification," Volkmann states.

ORIGENS DAS DIFERENÇAS Há quem diga que esta tendência no português de se ser vago, de se valorizar uma linguagem afastada dos fatos e maquiada pelas formas, é um hábito originado nos anos de regime militar, quando jornalistas tinham que informar mas tinham receio de se comprometer. A "liberdade vigiada" daqueles anos de regime de exceção exigia um subterfúgio, uma linguagem não-explícita, cuja mensagem ficasse por conta da capacidade de imaginação do leitor.

Já outros acreditam serem as raízes mais profundas. Evocam o período colonial do Brasil, quando o trabalho que havia era responsabilidade da mão-de-obra escrava, e a classe letrada dedicava muito tempo burilando textos que valorizavam a estética e o subjetivismo, num mundo que ainda se comunicava muito através da literatura. Outros vão mais longe ainda. Afirmam que, há mais de 20 séculos, diferenças sociais e culturais já marcavam contrastes. Enquanto o Império Romano da língua latina mantinha seu apogeu pela força militar, permitindo a existência de classes eruditas que podiam se dedicar às artes e às letras, quando meio século antes de Cristo o orador Cícero já se dedicava à crítica literária e ao estudo de retórica e o poeta Virgílio destilava seu lirismo profetizando com eloqüência o destino de Roma no mundo; àquela época os povos bárbaros de línguas germânicas encontravam-se ou guerreando ou trabalhando para sobreviver e pagar os impostos ao Império, sem tempo para as artes, e usando uma linguagem de comunicação clara e objetiva, sintonizada em fatos concretos e nos afazeres do dia-a-dia.

Seja qual for a origem, o fato é que hoje, em pleno alvorecer da era da informação, num mundo que se transforma numa comunidade cada vez mais interdependente e que se comunica cada vez mais, tendências idiomáticas contrastantes representam um empecilho para ambos os lados. Nunca o mundo se comunicou tanto, nunca o tempo foi tão curto para tanta informação, e portanto nunca a objetividade na linguagem foi tão importante. O QUE É LINGUAGEM E O QUE É TRADUÇÃO? Assim como não há sombra se não houver um objeto, não existe linguagem se não houver uma idéia. Quanto mais distante estiver a sombra de seu objeto, tanto menor sua nitidez. Da mesma forma, quanto mais distante estiver a linguagem de sua idéia, tanto menor sua clareza. Uma vez que diferentes línguas são diferentes sistemas de representação, não podemos simplesmente converter palavras de uma língua para palavras de outra. Para se estabelecer uma boa correlação entre duas línguas é necessário captar a idéia com clareza e completa, ter um entendimento claro e objetivo dos fatos que a linguagem procura refletir. Portanto, o texto que se pretende traduzir deve oferecer esse entendimento de forma clara e objetiva, não podendo carecer de conteúdo. O quadro deve estar completo, sem áreas obscuras, pois aquela obscuridade que numa pintura a óleo, por exemplo, talvez fique bem, numa aquarela pode comprometer o balanço. Redigir, portanto, é a arte de criar uma representação de fatos do universo e traduzir é a arte de recriar esta representação; de reestruturar a idéia nas formas que a língua para a qual se traduz oferece e sob a ótica da cultura ligada a essa língua. É, pois, no plano das idéias e não das formas, que a correlação pode ser estabelecida. Se a representação da realidade nas formas da L1 não refletir claramente os fatos a que se refere, especialmente em textos não-literários, isto é, em textos comerciais, técnicos, jornalísticos, acadêmicos, o tradutor sentir-se-á como um redator que não conhece plenamente o fato a respeito do qual deve redigir. Estará perdido como um cego que perde seu cachorro-guia.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS TIPS ON READING ENGLISH FOR BRAZILIANS Língua é fundamentalmente um fenômeno oral. É, portanto indispensável desenvolver uma certa familiaridade com o idioma falado, e mais especificamente, com a sua pronúncia, antes de se procurar dominar o idioma escrito. A inversão desta seqüência pode causar vícios de pronúncia resultantes da incorreta interpretação fonética das letras. Principalmente no caso do aprendizado de inglês, onde a correlação entre pronúncia e ortografia é extremamente irregular e a interpretação oral da ortografia muito diferente do português (veja contrastes de pronúncia), e cuja ortografia se caracteriza também pela ausência total de indicadores de sílaba tônica, torna-se necessário priorizar e antecipar o aprendizado oral. Satisfeita esta condição ou não, o exercício de leitura em inglês deve iniciar a partir de textos com vocabulário reduzido, de preferência com uso moderado de expressões idiomáticas, regionalismos, e palavras "difíceis" (de rara ocorrência). Proximidade ao nível de conhecimento do aluno é pois uma condição importante. Outro aspecto, também importante, é o grau de atratividade do texto. O assunto, se possível, deve ser de alto interesse para o leitor. Não é recomendável o uso constante do dicionário, e este, quando usado, deve de preferência ser inglês - inglês. A atenção deve concentrarse na idéia central, mesmo que detalhes se percam, e o aluno deve evitar a prática da tradução. O leitor deve habituar-se a buscar identificar sempre em primeiro lugar os elementos essenciais da oração, ou seja, sujeito, verbo e complemento. A maior

dificuldade nem sempre é entender o significado das palavras, mas sua função gramatical e conseqüentemente a estrutura da frase. O grau de dificuldade dos textos deve avançar gradativamente, e o aluno deve procurar fazer da leitura um hábito freqüente e permanente.

1. Find the main elements of the sentence: subject and verb. (Procure identificar os elementos essenciais da oração - o sujeito e o verbo.) O português se caracteriza por uma certa flexibilidade com relação ao sujeito. Existem as figuras gramaticais do sujeito oculto, indeterminado e inexistente, para justificar a ausência do sujeito. Mesmo quando não ausente, o sujeito freqüentemente aparece depois do verbo, e às vezes até no fim da frase (ex: Ontem apareceu um vendedor lá no escritório). O inglês é mais rígido: praticamente não existem frases sem sujeito e ele aparece sempre antes do verbo em frases afirmativas e negativas. O sujeito é sempre um nome próprio (ex: Paul is my friend), um pronome (ex: He's my friend) ou um substantivo (ex: The house is big). Pode-se dizer que o pensamento em inglês se estrutura a partir do sujeito; em seguida vêm o verbo, o complemento, e os adjuntos adverbiais. Para uma boa interpretação de textos em inglês, não adianta reconhecer o vocabulário apenas; é preciso compreender a estrutura, e para isso é de fundamental importância a identificação do verbo e do sujeito. 2. Don’t stumble on word strings: read backwards. (Não se atrapalhe com os substantivos em cadeia. Leia-os de trás para frente.) A ordem normal em português é substantivo – adjetivo (ex: casa grande), enquanto que em inglês é o inverso (ex: big house). Além disto, qualquer substantivo em inglês é potencialmente também um adjetivo, podendo ser usado como tal. (ex: brick house = casa de tijolos ; vocabulary comprehension test = teste de compreensão de vocabulário). Sempre que o aluno se defrontar com um aparente conjunto de substantivos enfileirados, deve lê-los de trás para diante intercalando a preposição "de". 3. Be careful with the suffix ...ing. (Cuidado com o sufixo ...ing.) O aluno principiante tende a interpretar o sufixo ...ing unicamente como gerúndio, quando na maioria das vezes ele aparece como forma substantivada de verbo ou ainda como adjetivo. Se a palavra terminada em ...ing for um substantivo, poderá figurar na frase como sujeito, enquanto que se for um verbo no gerúndio, jamais poderá ser interpretado como sujeito nem como complemento. Este é um detalhe que muito freqüentemente compromete seriamente o entendimento.
gerund – Ex: We are planning to ... What are you doing?

...in g

noun –

Ex: He likes fishing and camping, and hates accounting. This apartment building is new.

adjective –

Ex: This is interesting and exciting to me. That was a frightening explosion.

4. Get familiar with suffixes. (Familiarize-se com os principais sufixos.) A utilidade de se conhecer os principais sufixos e suas respectivas regras de formação de palavras, do ponto de vista daquele que está desenvolvendo familiaridade com inglês, está no fato de que este

conhecimento permite a identificação da provável categoria gramatical mesmo quando não se conhece a palavra no seu significado, o que é de grande utilidade na interpretação de textos. Vejam as regras de formação de palavras abaixo e seus respectivos sufixos, com alguns exemplos:
SUBSTANTIVO + ...ful = ADJETIVO (significando full of …, having …) SUBSTANTIVO + ...less = ADJETIVO (significando without …)

SUBSTANTIVO care (cuidado) harm (dano, prejuízo) hope (esperança) meaning (significado) pain (dor) power (potência) use (uso) beauty (beleza) skill (habilidade) wonder (maravilha) end (fim) home (casa) speech (fala) stain (mancha) top (topo) wire (arame, fio) worth (valor)

...ful ADJETIVO careful (cuidadoso) harmful (prejudicial) hopeful (esperançoso) meaningful (significativo) painful (doloroso) powerful (potente) useful (útil) beautiful (belo, bonito) skillful (habilidoso) wonderful (maravilhoso) -

...less ADJETIVO careless (descuidado) harmless (inócuo, inofensivo) hopeless (que não tem esperança) meaningless (sem sentido) painless (indolor) powerless (impotente) useless (inútil) endless (interminável) homeless (sem-teto) speechless (sem fala) stainless (sem mancha, inoxidável) topless (sem a parte de cima) wireless (sem fio) worthless (que não vale nada)

SUBSTANTIVO + …hood = SUBSTANTIVO ABSTRATO (sufixo de baixa produtividade significando o estado de ser). Há cerca de mil anos atrás, no período conhecido como Old English, hood era uma palavra independente, com um significado amplo, relacionado à pessoa, sua personalidade, sexo, nível social, condição. A palavra ocorria em conjunto com outros substantivos para posteriormente, com o passar dos séculos, se transformar num sufixo. SUBSTANTIVO CONTÁVEL …hood SUBSTANTIVO ABSTRATO adult (adulto) brother (irmão) child (criança) father (pai) mother (mãe) neighbor (vizinho) adulthood (maturidade) brotherhood (fraternidade) childhood (infância) fatherhood (paternidade) motherhood (maternidade) neighborhood (vizinhança)

SUBSTANTIVO + …ship = SUBSTANTIVO ABSTRATO (sufixo de baixa produtividade significando o estado de ser). A origem do sufixo _ship é uma história semelhante à do sufixo _hood. Tratava-se de uma palavra independente na época do Old English, relacionada a shape e que tinha o significado de criar, nomear. Ao longo dos séculos aglutinou-se com o substantivo a que se referia adquirindo o sentido de estado ou condição de ser tal coisa. SUBSTANTIVO CONTÁVEL …ship SUBSTANTIVO ABSTRATO citizen (cidadão) dealer (negociante, revendedor) dictator (ditador) friend (amigo) leader (líder) member (sócio, membro de um clube) owner (proprietário) partner (sócio, companheiro) relation (relação) citizenship (cidadania) dealership (revenda) dictatorship (ditadura) friendship (amizade) leadership (liderança) membership (qualidade de quem é sócio) ownership (posse, propriedade) partnership (sociedade comercial) relationship (relacionamento)

ADJETIVO + …ness = SUBSTANTIVO ABSTRATO (significando o estado, a qualidade de). ADJETIVO …ness SUBSTANTIVO ABSTRATO dark (escuro) happy (feliz) kind (gentil) darkness (escuridão) happiness (felicidade) kindness (gentileza)

polite (bem-educado) selfish (egoísta) soft (macio, suave) thick (grosso, espesso) useful (útil) weak (fraco) youthful (com aspecto de jovem)

politeness (boa educação) selfishness (egoísmo) softness (maciez, suavidade) thickness (espessura) usefulness (utilidade) weakness (fraqueza) youthfulness (característica de quem é jovem)

ADJETIVO + …ity = SUBSTANTIVO ABSTRATO (significando o mesmo que o anterior: o estado, a qualidade de; equivalente ao sufixo ...idade do português). Uma vez que a origem deste sufixo é o latim, as palavras a que se aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma grande semelhança com o português. ADJETIVO able (apto, que tem condições de) active (ativo) available (disponível) complex (complexo) flexible (flexível) generous (generoso) humid (úmido) personal (pessoal) possible (possível) probable (provável) productive (produtivo) responsible (responsável) sincere (sincero) …ity SUBSTANTIVO ABSTRATO ability (habilidade, capacidade) activity (atividade) availability (disponibilidade) complexity (complexidade) flexibility (flexibilidade) generosity (generosidade) humidity (umidade) personality (personalidade) possibility (possibilidade) probability (probabilidade) productivity (produtividade) responsibility (responsabilidade) sincerity (sinceridade)

VERBO + …tion (…sion) = SUBSTANTIVO (sufixo de alta produtividade significando o estado, a ação ou a instituição; equivalente ao sufixo ...ção do português). A origem deste sufixo é o latim. Portanto, as palavras a que se aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma grande semelhança e equivalência com o português. VERBO accommodate (acomodar) acquire (adquirir) act (atuar, agir) administer (administrar) attend (participar de) calculate (calcular) cancel (cancelar) collect (coletar, colecionar) communicate (comunicar) compose (compor) comprehend (compreender) confirm (confirmar) connect (conectar) consider (considerar) construct (construir) contribute (contribuir) converse (conversar) cooperate (cooperar) correct (corrigir) corrupt (corromper) create (criar) define (definir) demonstrate (demonstrar) deport (deportar) describe (descrever) direct (direcionar) discuss (discutir) ...tion SUBSTANTIVO accommodation (acomodação) acquisition (aquisição, assimilação) action (ação) administration (administração) attention (atenção) calculation (cálculo) cancellation (cancelamento) collection (coleta, coleção) communication (comunicação) composition (composição) comprehension (compreensão) confirmation (confirmação) connection (conexão) consideration (consideração) construction (construção) contribution (contribuição) conversation (conversação) cooperation (cooperação) correction (correção) corruption (corrupção) creation (criação) definition (definição) demonstration (demonstração) deportation (deportação) description (descrição) direction (direção) discussion (discussão)

distribute (distribuir) educate (educar, instruir) elect (eleger) evaluate (avaliar) exaggerate (exagerar) examine (examinar) except (excluir, fazer exceção) explain (explicar) explode (explodir) express (expressar) extend (extender, prorrogar) form (formar) found (fundar, estabelecer) generalize (generalizar) graduate (graduar-se, formar-se) humiliate (humilhar) identify (identificar) imagine (imaginar) immerse (imergir) incorporate (incorporar) infect (infeccionar) inform (informar) inject (injetar) inspect (inspecionar) instruct (instruir) intend (ter intenção, pretender) interpret (interpretar) introduce (introduzir, apresentar) justify (justificar, alinhar texto) legislate (legislar) locate (localizar) lubricate (lubrificar) menstruate (menstruar) modify (modificar) motivate (motivar) nominate (escolher, eleger) normalize (normalizar) obligate (obrigar) operate (operar) opt (optar) organize (organizar) orient (orientar) permit (permitir) pollute (poluir) present (apresentar) privatize (privatizar) produce (produzir) promote (promover) pronounce (pronunciar) protect (proteger) qualify (qualificar) quest (buscar, procurar) receive (receber)

distribution (distribuição) education (educação, instrução) election (eleição) evaluation (avaliação) exaggeration (exagerar) examination (exame) exception (exceção) explanation (explicação) explosion (explosão) expression (expressão) extension (prorrogação) formation (formação) foundation (fundação) generalization (generalização) graduation (formatura) humiliation (humilhado) identification (identificação) imagination (imaginação) immersion (imersão) incorporation (incorporação) infection (infecção) information (informação) injection (injeção) inspection (inspeção) instruction (instrução) intention (intenção) interpretation (interpretação) introduction (introdução, apresentação) justification (justificação, alinhamento de texto) legislation (legislação) location (localização) lubrication (lubrificação) menstruation (menstruação) modification (modificação) motivation (motivação) nomination (escolha de um candidato) normalization (normalização) obligation (obrigação) operation (operação) option (opção) organization (organização) orientation (orientação) permission (permissão) pollution (poluição) presentation (apresentação) privatization (privatização) production (produção) promotion (promoção) pronunciation (pronúncia) protection (proteção) qualification (qualificação) question (pergunta) reception (recepção)

reduce (reduzir) register (registrar) regulate (regular) relate (relacionar) repete (repetir) revolt (revoltar-se) salve (salvar) select (selecionar) situate (situar) solve (resolver, solucionar) transform (transformar) translate (traduzir) transmit (transmitir) transport (transportar)

reduction (redução) registration (registro) regulation (regulamento) relation (relação) repetition (repetição) revolution (revolução) salvation (salvação) selection (seleção) situation (situação) solution (solução) transformation (transformação) translation (tradução) transmission (transmissão) transportation (transporte)

VERBO + …er = SUBSTANTIVO (significando o agente da ação; sufixo de alta produtividade).

VERBO + …able (...ible) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …ável ou …ível do português; sufixo de alta produtividade). Sua origem é o sufixo _abilis do latim, que significa capaz de, merecedor de. VERBO …able (...ible) ADJETIVO accept (aceitar) access (acessar) achieve (realizar, alcançar um resultado) advise (aconselhar) afford (proporcionar, ter meios para custear) apply (aplicar, candidatar-se a) avail (proporcionar, ser útil) believe (acreditar, crer) compare (comparar) comprehend (abranger, compreender) predict (predizer, prever) question (questionar) rely (confiar) respond (responder) sense (sentir) trust (confiar) understand (entender) value (valorizar) acceptable (aceitável) accesible (acessível) achievable (realizável) advisable (aconselhável) affordable (que dá para comprar) applicable (aplicável) available (disponível) believable (acreditável) comparable (comparável) comprehensible (abrangente, compreensível) predictable (previsível) questionable (questionável) reliable (confiável) responsible (responsável) sensible (sensível) trustable (confiável) understandable (inteligível) valuable (valioso)

VERBO + …ive (…ative) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …tivo ou …ível do português; sufixo de alta produtividade). Sua origem é o sufixo _ivus do latim, que significa ter a capacidade de.

VERBO act (atuar) administrate (administrar) affirm (afirmar) attract (atrair) communicate (comunicar) conserve (conservar) construct (construir) expend (gastar) explode (explodir) inform (informar) instruct (instruir) interrogate (interrogar) offend (ofender) prevent (prevenir) produce (produzir)

…ive (…ative) ADJETIVO active (ativo) administrative (administrativo) affirmative (affirmativo) attractive (atrativo) communicative (comunicativo) conservative (conservador) constructive (construtivo) expensive (caro) explosive (explosivo) informative (informativo) instructive (instrutivo) interrogative (interrogativo) offensive (ofensivo) preventive (preventivo) productive (produtivo)

ADJETIVO + …ly = ADVÉRBIO (o mesmo que o sufixo …mente do português; sufixo de alta produtividade). ADJETIVO actual (real) approximate (aproximado) basic (básico) careful (cuidadoso) careless (descuidado) certain (certo) dangerous (perigoso) efficient (eficiente) eventual (final) exact (exato) final (final) fortunate (afortunado, feliz) …ly ADVÉRBIO actually (de fato, na realidade) approximately (aproximadamente) basically (basicamente) carefully (cuidadosamente) carelessly (de forma descuidada) certainly (certamente) dangerously (perigosamente) efficiently (eficientemente) eventually (finalmente) exactly (exatamente) finally (finalmente) fortunately (felizmente)

frequent (freqüente) hard (duro, difícil) hopeful (esperançoso) important (importante) interesting (interessante) late (tarde, último) natural (natural) necessary (necessário) normal (normal) obvious (óbvio) occasional (ocasional, eventual) original (original) perfect (perfeito) permanent (permanente) quick (ligeiro) quiet (quieto, silencioso) real (real) recent (recente) regular (regular) sincere (sincero) slow (lento) successful (bem-sucedido) sudden (repentino) unfortunate (infeliz) urgent (urgente) usual (usual) wise (sábio, prudente)

frequently (freqüentemente) hardly (dificilmente) hopefully (esperemos que) importantly (de forma importante) interestingly (de forma interessante) lately (ultimamente) naturally (naturalmente) necessarily (necessariamente) normally (normalmente) obviously (obviamente) occasionally (ocasionalmente, eventualmente) originally (originalmente) perfectly (perfeitamente) permanently (permanentemente) quickly (ligeiramente) quietly (quietamente, silenciosamente) really (realmente) recently (recentemente) regularly (regularmente) sincerely (sinceramente) slowly (lentamente) successfully (de forma bem-sucedida) suddenly (repentinamente) unfortunately (infelizmente) urgently (urgentemente) usually (usualmente, normalmente) wisely (sabiamente, prudentemente)

Veja uma lista mais completa de sufixos e prefixos em Word Formation (Morfologia - Formação de Palavras)

5. Don’t get thrown off by prepositional verbs: look them up in a dictionary. (Não se deixe enganar pelos verbos preposicionais.) Os verbos preposicionais, também chamados de phrasal verbs ou two-word verbs, confundem porque a adição da preposição normalmente altera substancialmente o sentido original do verbo. Ex:

go - ir

go off - disparar (alarme) go over - rever, verificar novamente turn on - ligar turn off - desligar turn down - desprezar turn into - transformar em put off - cancelar, postergar put on - vestir, botar put out - apagar (fogo) put away - guardar put up with - tolerar

turn - virar, girar

put - colocar, botar

6. Make sure you understand the words of connection. (Procure conhecer bem as principais palavras de conexão.) Words of connection ou words of transition são conjunções, preposições, advérbios, etc, que servem para estabelecer uma relação lógica entre frases e idéias. Familiaridade com estas palavras é chave para o entendimento e a correta interpretação de textos. 7. Be careful with false friends. (Cuidado com os falsos conhecidos.)

Falsos conhecidos, também chamados de falsos amigos, são palavras normalmente derivadas do latim, que têm portanto a mesma origem e que aparecem em diferentes idiomas com ortografia semelhante, mas que ao longo dos tempos acabaram adquirindo significados diferentes. 8. Use intuition, don’t be afraid of guesswork, and don’t rely too much on the dictionary. (Use sua intuição, não tenha medo de adivinhar, e não dependa muito do dicionário.) Para nós, brasileiros, a interpretação de textos é facilitada pela semelhança no plano do vocabulário, uma vez que o português é uma língua latina e o inglês possui cerca de 50% de seu vocabulário proveniente do latim. É principalmente no vocabulário técnico e científico que aparecem as maiores semelhanças entre as duas línguas, mas também no vocabulário cotidiano encontramos palavras que nos são familiares. É certo que devemos cuidar com os falsos cognatos (veja item anterior). Estes, entretanto, não chegam a representar 0,1% do vocabulário de origem latina. Podemos portanto confiar na semelhança. Por exemplo: bicycle, calendar, computer, dictionary, exam, important, intelligent, interesting, manual, modern, necessary, pronunciation, student, supermarket, test, vocabulary, etc., são palavras que brasileiros entendem sem saber nada de inglês. Assim sendo, o aluno deve sempre estar atento para quaisquer semelhanças. Se a palavra em inglês lembrar algo que conhecemos do português, provavelmente tem o mesmo significado. Leitura de textos mais extensos como jornais, revistas e principalmente livros é altamente recomendável para alunos de nível intermediário e avançado, pois desenvolve vocabulário e familiaridade com as características estruturais da gramática do idioma. A leitura, entretanto, torna-se inviável se o leitor prender-se ao hábito de consultar o dicionário para todas palavras cujo entendimento não é totalmente claro. O hábito salutar a ser desenvolvido é exatamente o oposto. Ou seja, concentrar-se na idéia central, ser imaginativo e perseverante, e adivinhar se necessário. Não deve o leitor desistir na primeira página por achar que nada entendeu. Deve, isto sim, prosseguir com insistência e curiosidade. A probabilidade é de que o entendimento aumente de forma surpreendente, à medida em que o leitor mergulha no conteúdo do texto.

HISTÓRIA DA LÍNGUA INGLESA
The history of every language is unique, because each language is inherently bound to the thinking, nature, and spirit of a people, all of which are continuously altered by the twists and turns of events. (Crane, Yeager and Whitman. An Introduction to Linguistics) INTRODUÇÃO A língua inglesa é fruto de uma história complexa e enraizada num passado muito distante. Há indícios de presença humana nas ilhas britânicas já antes da última era do gelo, quando as mesmas ainda não haviam se separado do continente europeu e antes dos oceanos formarem o Canal da Mancha. Este recente fenômeno geológico que separou as ilhas britânicas do continente, ocorrido há cerca de 7.000 anos, também isolou os povos que lá viviam dos conturbados movimentos e do obscurantismo que caracterizaram os primórdios da Idade Média na Europa. Sítios arqueológicos evidenciam que as terras úmidas que os romanos vieram a denominar de Britannia já abrigavam uma próspera cultura há 8.000 anos, embora pouco se saiba a respeito. OS CELTAS A história da Inglaterra inicia com os celtas. Por volta de 1000 a.C., depois de muitas migrações, vários dialetos das línguas indoeuropéias tornam-se grupos de línguas distintos, sendo um desses

grupos o celta. Os celtas se originaram presumivelmente de populações que já habitavam a Europa na Idade do Bronze. Durante cerca de 8 séculos, de 700 a.C. a 100 A.D., o povo celta habitou as regiões hoje conhecidas como Espanha, França, Alemanha e Inglaterra. O celta chegou a ser o principal grupo de línguas na Europa, antes de acabarem os povos celtas quase que totalmente assimilados pelo Império Romano. A PRESENÇA ROMANA Em 55 e 54 a.C. ocorrem as primeiras invasões romanas de reconhecimento, sob o comando pessoal de Júlio César. Em 44 A.D., à época do Imperador Claudius, ocorre a terceira invasão, quando então a principal ilha britânica é anexada ao Império Romano até os limites com a Caledônia (atual Escócia) e o latim começa a exercer influência na cultura celta-bretã. Três séculos e meio de presença das legiões romanas e seus mercadores, trouxeram profunda influência na estrutura econômica, política e social das tribos celtas que habitavam a Grã Bretanha. Palavras latinas naturalmente passaram a ser usadas para muitos dos novos conceitos. OS ANGLO-SAXÕES Devido às dificuldades em Roma enfrentadas pelo Império, as legiões romanas, em 410 A.D., se retiram da Britannia, deixando seus habitantes celtas à mercê de inimigos (Scots e Picts). Uma vez que Roma já não dispunha de forças militares para defendê-los, os celtas, em 449 A.D., recorrem às tribos germânicas (Jutes, Angles, Saxons e Frisians) para obter ajuda. Estes, entretanto, de forma oportunista, acabam tornando-se invasores, estabelecendo-se nas áreas mais férteis do sudeste da Grã-Bretanha, destruindo vilas e massacrando a população local. Os celtasbretões sobreviventes refugiam-se no oeste. Prova da violência e do descaso dos invasores pela cultura local é o fato de que quase não ficaram traços da língua celta no inglês. São os dialetos germânicos falados pelos anglos e pelos saxões que vão dar origem ao inglês. A palavra England, por exemplo, originou-se de Angle-land (terra dos anglos). A partir daí, a história da língua inglesa é dividida em três períodos: Old English, Middle English e Modern English. A primeira metade do século I, quando ocorreram as invasões germânicas, marca o início do período denominado Old English. INTRODUÇÃO DO CRISTIANISMO Em 432 A.D. St. Patrick inicia sua missão de levar o cristianismo à população celta da Irlanda. Em 597 A.D. a Igreja manda missionários liderados por Santo Agostinho para converter os anglo-saxões ao cristianismo. O processo de cristianização ocorre gradual e pacificamente, marcando o início da influência do latim sobre a língua germânica dos anglos-saxões, origem do inglês moderno. Esta influência ocorre de duas formas: introdução de vocabulário novo referente a religião e adaptação do vocabulário anglo-saxão para cobrir novas áreas de significado. A necessidade de reprodução de textos bíblicos representa também o início da literatura inglesa. A introdução do cristianismo representou também a rejeição de elementos da cultura celta e associação dos mesmos a bruxaria. A observação ainda hoje de Halloween na noite de 31 de outubro é exemplo remanescente de cultura celta na visão do cristianismo. Àquele período, a Inglaterra encontra-se dividida em sete reinos anglo-saxões e o Old English, então falado, na verdade não era uma única língua, mas sim uma variedade de diferentes dialetos. Os dialetos do inglês antigo de antes do cristianismo eram línguas funcionais para descrever fatos concretos e atender necessidades de comunicação diária. O vocabulário de origem greco-latina introduzido pela cristianização expandiu a linguagem anglo-saxônica na direção de conceitos abstratos. Ao final do século 8, iniciam os ataques dos Vikings contra a Inglaterra. Originários da Escandinávia, estes povos usavam de violência e seus ataques causaram

destruição em muitas regiões da Europa. Os vikings que se estabeleceram na Inglaterra eram predominantemente provenientes da Dinamarca e falavam dinamarquês. Estes mais de 200 anos de presença de dinamarqueses na Inglaterra naturalmente exerceu influência sobre o Old English. Entretanto, devido à semelhança entre as duas línguas, torna-se difícil determinar esta influência com precisão. OLD ENGLISH (500 - 1100 A.D.) Old English, às vezes também também denominado Anglo-Saxon, comparado ao inglês moderno, é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto no vocabulário e na gramática. Para um falante nativo de inglês hoje, das 54 palavras do Pai Nosso em Old English, menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao ser pronunciado. A correlação entre pronúncia e ortografia, entretanto, era muito mais próxima do que no inglês moderno. No plano gramatical, as diferenças também são substanciais. Em Old English, os substantivos declinam e têm gênero (masculino, feminino e neutro), e os verbos são conjugados. A CONQUISTA DA INGLATERRA PELOS NORMANDOS NA BATALHA DE HASTINGS A Batalha de Hastings em 1066, foi um evento histórico de grande importância na história da Inglaterra. Representou não só uma drástica reorganização política, mas também alterou os rumos da língua inglesa, marcando o início de uma nova era. A batalha foi travada entre o exército normando, comandado por William, Duque da Normandia (norte da França), e o exército anglosaxão liderado por King Harold, em 14 de outubro de 1066. O predecessor de Harold havia tido fortes vínculos com a corte da Normandia e supostamente prometido o trono da Inglaterra para o Duque da Normandia. Após sua morte, entretanto, o conselho do reino apontou Harold como sucessor, levando William a apelar para a guerra como forma de impor seus pretensos direitos. Veja como um artista do século 11 representou, em tapeçaria, a travessia do Canal da Mancha pelas tropas de William:

A sangrenta batalha só terminou ao fim do dia, com o Rei Harold e seus irmãos mortos e um saldo de 1500 a 2000 guerreiros mortos do lado normando e outros tantos ou mais, do lado inglês. William havia conquistado em poucos dias uma vitória que romanos, saxões e dinamarqueses haviam lutado longa e duramente para alcançar. Ele havia conquistado um país de um milhão e meio de habitantes e provavelmente o mais rico da Europa, na época. Por esse feito ficou conhecido na história como William the Conqueror. O regime que se instaurou a partir da conquista foi caracterizado pela centralização, pela força e, naturalmente, pela língua dos conquistadores: o dialeto francês denominado Norman French. O próprio William l não falava inglês e, por ocasião de sua morte em 1087, não havia uma única região da Inglaterra que não fosse controlada por um normando. Seus sucessores, William II (1087-1100) e Henry I (1100-1135), passaram cerca de metade de seus reinados na França e provavelmente possuíam pouco conhecimento de inglês.

Durante os 300 anos que se seguiram, principalmente nos 150 anos iniciais, a língua usada pela aristocracia na Inglaterra foi o francês. Falar francês tornou-se então condição para aqueles de origem anglo-saxônica em busca de ascensão social através da simpatia e dos favores da classe dominante. MIDDLE ENGLISH (1100 - 1500) O elemento mais importante do período que corresponde ao Middle English foi, sem dúvida, a forte presença e influência da língua francesa no inglês. Essa verdadeira transfusão de cultura franco-normanda na nação anglo-saxônica, que durou três séculos, resultou principalmente num aporte considerável de vocabulário. Isto demonstra que, por mais forte que possa ser a influência de uma língua sobre outra, esta influência normalmente não vai além de um enriquecimento de vocabulário, dificilmente afetando a pronúncia ou a estrutura gramatical. O passar dos séculos e as disputas que acabaram ocorrendo entre os normandos das ilhas britânicas e os do continente, provocam o surgimento de um sentimento nacionalista e, pelo final do século 15, já se torna evidente que o inglês havia prevalecido. Até mesmo como linguagem escrita, o inglês já havia substituído o francês e o latim como língua oficial para documentos. Também começava a surgir uma literatura nacional. Muito vocabulário novo foi incorporado com a introdução de novos conceitos administrativos, políticos e sociais, para os quais não havia equivalentes em inglês. Em alguns casos, entretanto, já existiam palavras de origem germânica, as quais, ou acabaram desaparecendo, ou passaram a coexistir com os equivalentes de origem francesa, em princípio como sinônimos, mas, com o tempo, adquirindo conotações diferentes. Exemplos:
Anglo-Saxão answer begin bill chicken clothe come end fair feed Francês respond commence beak poultry dress arrive finish beautiful nourish Anglo-Saxão folk freedom ghost happiness help hide house hunt kin Francês people liberty phantom felicity aid conceal mansion chase relations Anglo-Saxão kingly look pig sheep shut sight wish work yearly Francês royal search pork mutton close vision desire labor annual

Pequenas diferenças dialetais resultantes desta simbiose entre diferentes grupos sociais e suas respectivas línguas podem ser observadas ainda atualmente. Nos meios intelectuais das classes mais privilegiadas dos países de língua inglesa existe até hoje uma tendência a um uso maior de palavras de origem latina. De acordo com o norte-americano Pat Brown, freqüentador do fórum de discussões deste site, The split between the French-speaking Normans and peasant Englishspeaking Saxons still exists today in a curious fashion. The Normans, as the conquerors and rulers, became the upper-class of England and their speech metamorphosed into today's well-educated English - composed primarily of Latin-based vocabulary. The common everyday speech of most modern English speakers however is still directly based on the Anglo-Saxon. Além da influência do francês sobre seu vocabulário, o Middle English se caracterizou também pela gradual perda de declinações, pela neutralização e perda de vogais atônicas em final de palavra e pelo início do Great Vowel Shift. THE GREAT VOWEL SHIFT Uma acentuada mudança na pronúncia das vogais do inglês ocorreu principalmente durante os séculos 15 e 16. Praticamente todos os sons vogais, inclusive ditongos, sofreram alterações e algumas consoantes deixaram de ser pronunciadas. De uma forma geral, as mudanças das vogais corresponderam a um movimento na direção dos extremos do espectro de vogais, como representado no gráfico abaixo.

PRONÚNCIA ANTES DO SÉCULO 15 fine /fi:ne/ hus /hu:s/ ded /de:d/, semelhante a dedo em português fame /fa:me/, semelhante à atual pronúncia de father so /só:/, semelhante à atual pronúncia de saw to /to:/, semelhante à atual pronúncia de toe

PRONÚNCIA MODERNA /fayn/ house /haws/ deed /diyd/ /feym/ /sow/ /tuw/

O sistema de sons vogais da língua inglesa antes do século 15 era bastante semelhante ao das demais línguas da Europa ocidental, inclusive do português de hoje. Portanto, a atual falta de correlação entre ortografia e pronúncia do inglês moderno, que se observa principalmente nas vogais, é, em grande parte, conseqüência desta mudança ocorrida no século 15. MODERN ENGLISH (a apartir de 1500) Enquanto que o Middle English se caracterizou por uma acentuada diversidade de dialetos, o Modern English representou um período de padronização e unificação da língua. O advento da imprensa em 1475 e a criação de um sistema postal em 1516 possibilitaram a disseminação do dialeto de Londres - já então o centro político, social e econômico da Inglaterra. A disponibilidade de materiais impressos também deu impulso à educação, trazendo o alfabetismo ao alcance da classe média. A reprodução e disseminação de uma ortografia finalmente padronizada, entretanto, coincidiu com o período em que ocorria ainda a Great Vowel Shift. As mudanças ocorridas na pronúncia a partir de então, não foram acompanhadas de reformas ortográficas, o que revela um caráter conservador da cultura inglesa. Temos aí a origem da atual falta de correlação entre pronúncia e ortografia no inglês moderno. D’Eugenio assim explica o que ocorreu: O processo de padronização da língua inglesa iniciou em princípios do século 16 com o advento da litografia, e acabou fixando-se nas presentes formas ao longo do século 18, com a publicação dos dicionários de Samuel Johnson (figura ao lado) em 1755, Thomas Sheridan em 1780 e John Walker em 1791. Desde então, a ortografia do inglês mudou em apenas pequenos detalhes, enquanto que a sua pronúncia sofreu grandes transformações. O resultado disto é que hoje em dia temos um sistema ortográfico baseado na língua como ela era falada no século 18, sendo usado para representar a pronúncia da língua no século 20. (319, minha tradução) Da mesma forma que os primeiros dicionários serviram para padronizar a ortografia, os primeiros trabalhos descrevendo a estrutura gramatical do inglês influenciaram o uso da língua, incorporando conceitos gramaticais das línguas latinas e trazendo uma uniformidade gramatical. Durante os séculos 16 e 17 ocorreu o surgimento e a incorporação definitiva do verbo auxiliar do para frases interrogativas e negativas. A partir do século 18 passou a ser considerado incorreto o uso de dupla negação numa mesma frase como, por exemplo: She didn't go neither. SHAKESPEARE William Shakespeare (1564-1616), representou uma forte influência no desenvolvimento de uma linguagem literária. Sua imensa obra é caracterizada pelo uso criativo do vocabulário então existente, bem como

pela criação de palavras novas. Substantivos transformados em verbos e verbos em adjetivos, bem como a livre adição de prefixos e sufixos e o uso de linguagem figurada são freqüentes nos trabalhos de Shakespeare. Ao mesmo tempo em que a literatura se desenvolvia, o colonialismo britânico do século 19, levava a língua inglesa a áreas remotas do mundo, proporcionando contato com culturas diferentes e trazendo novo enriquecimento ao vocabulário do inglês. Desde o início da era cristã até o século 19, seis idiomas chegaram a ser falados na Inglaterra: Celta, Latim, Old English, Norman French, Middle English e Modern English. Essa diversidade de influências explica o fato de ser o inglês uma língua menos sistemática e menos regular, quando comparado às línguas latinas e mesmo ao alemão. Poderia nos levar a concluir também que o inglês de hoje pode ser comparado a uma colcha feita de retalhos de tecidos de origem das mais diversas. AMERICAN ENGLISH A esperança de alcançar prosperidade e os anseios por liberdade de religião foram os fatores que determinaram a colonização da América do Norte. A chegada dos primeiros imigrantes ingleses em 1620, marca o início da presença da língua inglesa no Novo Mundo. À época da independência dos Estados Unidos, em 1776, quando a população do país chegava perto de 4 milhões, o dialeto norte-americano já mostrava características distintas em relação aos dialetos das ilhas britânicas. O contato com a realidade de um novo ambiente, com as culturas indígenas nativas e com o espanhol das regiões adjacentes ao sul, colonizadas pela Espanha, provocou um desenvolvimento de vocabulário diverso do inglês britânico. Hoje, entretanto, as diferenças entre os dialetos britânicos e norte-americanos estão basicamente na pronúncia, além de pequenas diferenças no vocabulário. Ao contrário do que aconteceu entre Brasil e Portugal, Estados Unidos da América e Inglaterra mantiveram fortes laços culturais, comerciais e políticos. Enquanto que o português ao longo de 4 séculos se desenvolveu em dois dialetos substancialmente diferentes em Portugal e no Brasil, as diferenças entre os dialetos britânico e norte-americano são menos significativas. O INGLÊS COMO LÍNGUA DO MUNDO Fatos históricos recentes explicam o atual papel do inglês como língua do mundo. Em primeiro lugar, temos o grande poderio econômico da Inglaterra nos séculos 18, 19 e 20, alavancado pela Revolução Industrial, e a conseqüente expansão do colonialismo britânico. Este verdadeiro império de influência política e econômica, que atingiu seu ápice na primeira metade do século 20, quando chegou a ficar conhecido como "the empire where the sun never sets" devido à sua vasta abrangência geográfica, provocou uma igualmente vasta disseminação da língua inglesa. Em segundo lugar, o poderio político-militar do EUA a partir da segunda guerra mundial e a marcante influência econômica e cultural resultante, acabaram por deslocar o francês como língua predominante nos meios diplomáticos e solidificar o inglês na posição de padrão das comunicacões internacionais. Simultaneamente, ocorre um rápido desenvolvimento do transporte aéreo e das tecnologias de telecomunicação. Surgem os conceitos de information superhighway e global village para caracterizar um mundo no qual uma linguagem comum de comunicação é imprescindível.

FALSOS CONHECIDOS - FALSE FRIENDS
Falsos conhecidos, também chamados de falsos amigos ou falsos cognatos, são palavras normalmente derivadas do latim, que têm, portanto a mesma origem e que aparecem em diferentes idiomas com ortografia semelhante, mas que ao longo dos tempos acabaram adquirindo significados diferentes. No caso de palavras com sentido múltiplo, esta não-equivalência pode ocorrer em apenas alguns sentidos da palavra. Aqui neste trabalho são consideradas falsas cognatos apenas aquelas palavras que predominantemente ocorrem como tal no inglês moderno. Longe de ser exaustiva, esta lista de falsos cognatos serve apenas para exemplificar o problema com ocorrências comuns e freqüentes. É importante também lembrar que é forte a presença de vocábulos de origem latina no inglês, sendo que a porcentagem de ocorrência dessas palavras como falsos cognatos em relação ao português é insignificante - menos de 0,1%. Portanto, o iniciante no aprendizado de inglês não deve preocupar-se com qualquer probabilidade de erro ao interpretar palavras do inglês parecidas com palavras do português.
INGLÊS - PORTUGUÊS Actually (adv) - na verdade ..., o fato é que ... Adept (n) - especialista, profundo conhecedor Agenda (n) - pauta do dia, pauta para discussões Amass (v) - acumular, juntar Anticipate (v) - prever; aguardar, ficar na expectativa Application (n) - inscrição, registro, uso Appointment (n) - hora marcada, compromisso profissional Appreciation (n) - gratidão, reconhecimento Argument (n) - discussão, bate boca Assist (v) - ajudar, dar suporte Assume (v) - presumir, aceitar como verdadeiro Attend (v) - assistir, participar de Audience (n) - platéia, público Balcony (n) - sacada Baton (n) - batuta (música), cacetete Beef (n) - carne de gado Cafeteria (n) - refeitório tipo universitário ou industrial Camera (n) - máquina fotográfica Carton (n) - caixa de papelão, pacote de cigarros (200) Casualty (n) - baixa (morte fruto de acidente ou guerra), fatalidade Cigar (n) - charuto Collar (n) - gola, colarinho, coleira College (n) - faculdade, ensino de 3º grau Commodity (n) - artigo, mercadoria Competition (n) - concorrência Comprehensive (adj) - abrangente, amplo, extenso Compromise (v) - entrar em acordo, fazer concessão Contest (n) - competição, concurso Convenient (adj) - prático Costume (n) - fantasia (roupa) Data (n) - dados (números, informações) Deception (n) - logro, fraude, o ato de enganar Defendant (n) - réu, acusado Design (v, n) - projetar, criar; projeto, estilo PORTUGUÊS - INGLÊS Atualmente - nowadays, today Adepto - supporter Agenda - appointment book; agenda Amassar - crush Antecipar - to bring forward, to move forward Aplicação (financeira) - investment Apontamento - note Apreciação - judgement Argumento - reasoning, point Assistir - to attend, to watch Assumir - to take over Atender - to help; to answer; to see, to examine Audiência - court appearance; interview Balcão - counter Batom - lipstick Bife - steak Cafeteria - coffee shop, snack bar Câmara - tube (de pneu) chamber (grupo de pessoas) Cartão - card Casualidade - chance, fortuity Cigarro - cigarette Colar - necklace Colégio (2º grau) - high school Comodidade - comfort Competição - contest Compreensivo - understanding Compromisso - appointment; date Contexto - context Conveniente - appropriate Costume - custom, habit Data - date Decepção - disappointment Advogado de defesa - defense attorney Designar - to appoint Editor - publisher

Editor (n) - redator Educated (adj) - instruído, com alto grau de escolaridade Emission (n) - descarga (de gases, etc.) Enroll (v) - inscrever-se, alistar-se, registrar-se Eventually (adv) - finalmente, conseqüentemente Exciting (adj) - empolgante Exit (n, v) - saída, sair Expert (n) - especialista, perito Exquisite (adj.) - belo, refinado Fabric (n) - tecido Genial (adj) - afável, aprazível Graduate program (n) - Curso de pós-graduação Gratuity (n) - gratificação, gorjeta Grip (v) - agarrar firme Hazard (n,v) - risco, arriscar Idiom (n) - expressão idiomática, linguajar Income tax return (n) - declaração de imposto de renda Ingenuity (n) - engenhosidade Injury (n) - ferimento Inscription (n) - gravação em relevo (sobre pedra, metal, etc.) Intend (v) - pretender, ter intenção Intoxication (n) - embriaguez, efeito de drogas Jar (n) - pote Journal (n) - periódico, revista especializada Lamp (n) - luminária Large (adj) - grande, espaçoso Lecture (n) - palestra, aula Legend (n) - lenda Library (n) - biblioteca Location (n) - localização Lunch (n) - almoço Magazine (n) - revista Mayor (n) - prefeito Medicine (n) - remédio, medicina Moisture (n) - umidade Motel (n) - hotel de beira de estrada Notice (v) - notar, aperceber-se; aviso, comunicação Novel (n) - romance Office (n) - escritório Parents (n) - pais Particular (adj) - específico, exato Pasta (n) - massa (alimento) Policy (n) - política (diretrizes) Port (n) - porto Prejudice (n) - preconceito Prescribe (v) - receitar Preservative (n) - conservante Pretend (v) - fingir Private (adj) - particular Procure (v) - conseguir, adquirir Propaganda (n) - divulgação de idéias/fatos com intuito de manipular Pull (v) - puxar Push (v) - empurrar Range (v) - variar, cobrir Realize (v) - notar, perceber, dar-se conta, conceber uma idéia Recipient (n) - recebedor, agraciado Record (v, n) - gravar, disco, gravação, registro Refrigerant (n) - substância refrigerante usada em aparelhos

Educado - with a good upbringing, well-mannered, polite Emissão - issuing (of a document, etc.) Enrolar - to roll; to wind; to curl Eventualmente - occasionally Excitante - thrilling Êxito - success Esperto - smart, clever Esquisito - strange, odd Fábrica - plant, factory Genial - brilliant Curso de graduação - undergraduate program Gratuidade - the quality of being free of charge Gripe - cold, flu, influenza Azar - bad luck Idioma - language Devolução de imposto de renda - income tax refund Ingenuidade - naiveté / naivety Injúria - insult Inscrição - registration, application Entender - understand Intoxicação - poisoning Jarra - pitcher Jornal - newspaper Lâmpada - light bulb Largo - wide Leitura - reading Legenda - subtitle Livraria - book shop Locação - rental Lanche - snack Magazine - department store Maior - bigger Medicina - medicine Mistura - mix, mixture, blend Motel - love motel, hot-pillow joint Notícia - news Novela - soap opera Oficial - official Parentes - relatives Particular - personal, private Pasta - paste; folder; briefcase Polícia - police Porta - door Prejuízo - damage, loss Prescrever - expire Preservativo - condom Pretender - to intend, to plan Privado - private Procurar - to look for Propaganda - advertisement, commercial Pular - to jump Puxar - to pull Ranger - to creak, to grind Realizar - to carry out, make come true, to accomplish Recipiente - container Recordar - to remember, to recall Refrigerante - soft drink, soda, pop, coke Requerimento - request, petition

Requirement (n) - requisito Resume (v) - retomar, reiniciar Résumé (n) - curriculum vitae, currículo Retired (adj) - aposentado Senior (n) - idoso Service (n) - atendimento Stranger (n) - desconhecido Stupid (adj) - burro Support (v) - apoiar Tax (n) - imposto Trainer (n) - preparador físico Turn (n, v) - vez, volta, curva; virar, girar Vegetables (n) - verduras, legumes

Resumir - summarize Resumo - summary Retirado - removed, secluded Senhor - gentleman, sir Serviço - job Estrangeiro - foreigner Estúpido - impolite, rude (Rio Grande do Sul) Suportar (tolerar) - can stand Taxa - rate; fee Treinador - coach Turno - shift; round Vegetais - plants

Exercite no texto abaixo alguns falsos cognatos: A DAY AT WORK In the morning I attended a meeting between management and union representatives. The discussion was very comprehensive, covering topics like working hours, days off, retirement age, etc. Both sides were interested in an agreement and ready to compromise. The secretary recorded everything in the notes. Eventually, they decided to set a new meeting to sign the final draft of the agreement. Back at the office, a colleague of mine asked me if I had realized that the proposed agreement would be partially against the company policy not to accept workers that have already retired. I pretended to be really busy and late for an appointment, and left for the cafeteria. Actually, I didn't want to discuss the matter at that particular moment because there were some strangers in the office. After lunch I attended a lecture given by the mayor, who is an expert in tax legislation and has a graduate degree in political science. He said his government intends to assist welfare programs and senior citizens, raise funds to improve college education and build a public library, and establish tougher limits on vehicle emissions because he assumes this is what the people expect from the government.

"TO & FOR" COMPARADOS A "PARA"
Preposições são palavras de significado pouco claro e muito variável. São mais partículas funcionais do que palavras de conteúdo semântico definido. A maioria das ocorrências de preposições, não segue um padrão lógico ou regular. Além disso, entre o português e o inglês, as preposições não apresentam uma correlação muito estreita. Cobrem

normalmente diferentes áreas de significado, sendo umas de uso mais amplo que outras. É particularmente notória a dificuldade para nós, brasileiros, quando temos que decidir qual preposição usar em inglês, to ou for, quando em português a idéia seria expressa através da preposição para. Em geral, pode-se dizer que to está ligado à idéia de direção, movimento, correspondendo muitas vezes também à preposição a do português; enquanto que for está relacionado com a idéia de substituição, intenção ou predestinação, correspondendo, às vezes, ao português por. Esta diferença de significado, entretanto, não é sempre clara. Mesmo assim, for e to raramente podem ser usados como sinônimos. Freqüentemente to e for introduzem o objeto indireto e é neste caso que as duas preposições normalmente correspondem ao português para. Objeto indireto em inglês é sempre um nome ou pronome que precede ou sucede o objeto direto nos verbos bitransitivos. Quando posicionado antes do objeto direto, não vem acompanhado de preposição. Quando posicionado após o objeto direto, virá invariavelmente acompanhado da preposição to ou for. Neste caso, a preposição certa dependerá do verbo, não havendo regra para isso. Observe os seguintes exemplos:

TO VERBS I gave a present to him. = I gave him a present. I’ll show the figures to you. = I’ll show you the figures. He sold a car to me. = He sold me a car. He sent a letter to Mary. = He sent Mary a letter. Can you lend this book to me? = Can you lend me this book? The boss told a joke to us. = The boss told us a joke. Who teaches English to them? = Who teaches them English? I paid $10 to the repairman. = I paid the repairman $10. Will you pass the sugar to me? = Will you pass me the sugar? Read a story to the children. = Read the children a story. I wrote a letter to my friend. = I wrote my friend a letter. Hand that book to me, please. = Hand me that book, please. He offered a job to Mary. = He offered Mary a job. He'll bring something to me. = He'll bring me something. She sang a lullaby to the baby. = She sang the baby a lullaby. I'll throw the ball to you. = I'll throw you the ball.

FOR VERBS Let me buy a present for you. = Let me buy you a present. I got some food for you. = I got you some food. She made a sandwich for me. = She made me a sandwich. Did she cook dinner for you? = Did she cook you dinner? Can you do a favor for me? = Can you do me a favor? He can find a job for you. = He can find you a job. He left a message for you. = He left you a message. Shall I pour more tea for you? = Shall I pour you more tea? Reserve hotel rooms for us. = Reserve us hotel rooms. Save the stamps for him. = Save him the stamps.

Existem também verbos que só aceitam o objeto indireto quando acompanhado de preposição. Exemplos:
TO VERBS The teacher said "Good morning" to the students. FOR VERBS Can you carry the suitcases for me?

He’s going to introduce Mary to his family. I already explained the project to the staff. Mr. Cole described the new house to his wife. I sometimes speak English to (with) my wife. Bob reported the accident to the police. I repeated your ideas to my parents. He admitted his mistake to the boss. I'll mention your plan to the director. Dr. Bishop recommends this medicine to some patients. Richard has announced his engagement to his friends. It sounds good to me. The salesgirl suggested a gift to Philip.

Could you open the door for me? He asked the bank teller to cash a check for him. Doctors like to prescribe medicine for the patients. She is going to prepare the meal for the guests. I asked her to sign the letter for me. Can you hold this for me, please? I changed the traveler's checks for you. I asked the secretary to make an appointment for me. He translated an article for me. I recorded a tape for you. I'll take the car to the mechanic for you. The salesgirl suggested Philip a gift for his girlfriend. Can you play the piano for me?

Na verdade, quase qualquer verbo aceita o adjunto preposicional for. São portanto ilimitadas as possibilidades de FOR VERBS neste segundo grupo. Observe-se que mesmo os TO VERBS, além de aceitarem o objeto indireto precedido pela preposição to, também aceitam o adjunto preposicional for, porém com outro sentido. Ex:
I sent a letter to Mary. I sent a letter for Mary.

No primeiro exemplo, Mary mora noutro lugar e eu lhe escrevi mandando notícias. No segundo exemplo, Mary escreveu uma carta para alguém, estava talvez muito ocupada para ir ao correio, e eu fui em lugar dela. O verbo to go também freqüentemente ocorre associado às preposições to e for. Observe-se os dois grupos abaixo:
GO TO EXPRESSIONS go to work go to school go to bed go to church go to town go to court go to pieces go to hell go to Porto Alegre go to the bank, go to the office, etc. GO FOR EXPRESSIONS go for a walk go for a ride go for a drive go for a beer go for it

Uma das ocorrências mais elementares da preposição to é no uso do infinitivo em inglês. Isto normalmente ocorre na estrutura VERB + to + VERB. Exemplos:
I have to go. I like to drink beer. Nice to meet you. I'm not able to work. He decided to leave. He helped me to find my keys. We expect to win the game.

Mesmo quando não introduzem objetos indiretos, a ocorrência das preposições to e for continua dependendo do verbo que acompanham ou da expressão idiomática em que ocorrem. Em muitos casos for corresponde a por do português. Exemplos:
TO EXPRESSIONS FOR EXPRESSIONS

Up to date To my surprise, ... To the best of my knowledge, ... According to ... Apply to a university. He reacted well to my comments. I object to staying up late. I'm accustomed to working hard. I'm not used to working on Sundays. It's very sensitive to cold weather. To (for) me, it sounds good. It's interesting to me. She was invited to a party. I'm looking forward to hearing from you. It's a hundred miles from here to Porto Alegre. They raised his salary to $1,000. Don't jump to conclusions.

For sure! For God's sake! For example, ... For this reason ... For the first time ... For (to) me, it sounds good. Apply for a job. Any letters for me? I feel sorry for them. He left for home. He works for a tobacco company. I sold my house for 40 thousand dollars. He charged 50 dollars for the translation. I lived abroad for 7 years. He's very strong for an old man. I'm looking for a job. He received a grant for studying medicine. I want eggs for breakfast. I wrote a check for $100.

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