Ensinando as Mais Jovens

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estudo sobre o ensino de mulheres na igreja

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Ensinando as mais jovens

Maurien Sá da Silva

Índice
Assunto
Introdução................................................................................. Sérias em seu proceder.............................................................. Não caluniadoras....................................................................... Não escravizadas a muito vinho.................................................. Bondosas e mestras do bem....................................................... Instruírem as mais jovens........................................................... Amem seus maridos................................................................... Amem seus filhos....................................................................... Sejam sensatas.......................................................................... Sejam honestas......................................................................... Sejam boas donas de casa......................................................... Submissas a seus maridos.......................................................... Bibliografia uilizada.................................................................... Pg 3 4 6 7 9 11 13 16 20 21 23 28 32

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Introdução
Algum tempo tenho meditado em um texto da palavra de Deus que se refere a sã doutrina o qual fica em Tito 2:3–5. Me chama muito atenção a última frase do versículo 5, “para que a palavra de Deus não seja difamada”, esta frase nos leva a pensar na seriedade das atribuições desta orientação apostólica. No ano de 1995 a idéia de fazer estudos sobre cada atribuição feminina deste texto e juntá-los em uma apostila foi amadurecendo, pois vi a necessidade de ensinar as discípulas e estimular que elas também ensinem as suas discípulas em questões específicas relacionadas a mulher, afinal existe uma ordem no próprio texto para que as mulheres mais velhas ensinem as mais jovens. Os valores do mundo têm alterado ao longo dos séculos e a cada novo período um pouco do mundo penetra sorrateiramente na igreja, deformando o propósito original de Deus, tudo aquilo que ele determinou como modelo (Ex 25:40, Rm 8:28-29, Fp 3:17). Ao iniciar cada tema orava e buscava em Deus o que Ele queria transmitir para cada uma de nós, no entanto não creio que os estudos sejam completos em si mesmos. Tenho certeza que o Espírito Santo vai completando a cada dia com os testemunhos de cada uma conforme forem sendo praticados. Sei também que nosso caráter não se resume somente a estas atribuições, penso que este será apenas o começo do muito que Deus tem para nós, o importante é começarmos e Deus já tem nos mostrado por onde.

“ Quanto as mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias eu seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho, sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém casadas a amarem ao marido e a seus filhos, a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a Palavra de Deus não seja difamada” Tt 2:3-5

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1- SÉRIAS EM SEU PROCEDER Para entender o que esta expressão quer dizer fui pesquisar no original e encontrei a seguinte definição, que aparece apenas nesta passagem em todo o Novo Testamento: Sérias (gr=hieroprepees*). Literalmente, dignas de reverência, apropriadas ao sacro. Esta palavra tem a mesma raiz de santo (gr=hieros). Segundo o dicionário Michaellis, séria é uma pessoa que não é leviana, digna, honesta, leal, sincera, sóbria, austera. A tradução não difere muito da definição do grego que define uma pessoa que possui o caráter de Cristo. Podemos fazer uma lista enorme do procedimento de uma mulher “séria”, ou resumir em apenas uma palavra o sentido de seriedade, que é temer a Deus, já que por definição, temer a Deus é levar Deus a sério. O temor de Deus é o principio da sabedoria (Pv 1:7). Meditando sobre esta qualidade espiritual descobri algo muito interessante, o temor de Deus pode ser aprendido e gostaria de considerar alguns textos que falam sobre isto. Dt 17:18–20. A leitura diária da Palavra de Deus nos ensina a temer e a conhecer a Deus, então devemos separar um tempo para este fim como prioridade. Como mulheres atarefadas com a lida do lar, filhos e outras atividades, dias agitados com imprevistos sei que é difícil, mas se ordenarmos o nosso tempo colocando Deus em primeiro lugar, conseguiremos ter este tempo. Você já leu a Palavra hoje? Tem lido todos os dias? Acerte isto com o Senhor e depois continue lendo. Considerações sobre a leitura da Palavra. Primeiro leia todo o Novo Testamento, depois leia o Velho Testamento. Existem vários programas de leitura prontos para leitura da Bíblia em uma ano, mas você mesma pode criar o seu. É importante ler toda a Bíblia para conhecer todo o conselho de Deus. Você não quer conhecer o Senhor pela metade ou apenas partes dEle, não é? Se já leu toda a Bíblia pode ler várias vezes o mesmo livro meditando e estudando, faça uma leitura progressiva. É importante que você faça um programa que possa concluir e que seja perseverante. Dt 4:10. Nesta passagem Deus começa a revelar sua vontade a um povo que estava formando, que seria conhecido, amado e temido. Ele mesmo mostra como o povo deve agir. Conhecê-lo e depois apresentá-lo aos seus filhos. Jesus é o nosso exemplo de leitura e meditação da Palavra, não o vemos lendo a Palavra todos os dias, mas a sabia de cor. Na verdade Jesus era a palavra viva de Deus.

(*) Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento – Edições Vida Nova, Vol IV, pg 372; Léxico do Novo Testamento Grego/Português - Edições Vida Nova; Novo Testamento Interlinear – Editora Cultura Cristã.

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Sl 34:11. Nesta passagem Davi fala algumas vezes sobre o beneficio que o temor a Deus nos traz e atitudes que devemos ter por temermos a Deus. Outra forma de temermos a Deus é orando todos os dias. A oração e a leitura da Palavra estão intimamente ligadas. Jesus também é o nosso modelo de vida de oração, Ele tinha uma vida bem agitada viajando por várias cidades não tendo muitas vezes onde dormir, fugindo muitas vezes da multidão para estar sozinho com o Pai, orando a noite toda. Não é sem razão que os discípulos pediram para que Ele os ensinasse a orar. No Velho Testamento lemos em Ne 1:11 e I Rs 8:38–40 um pedido para que Deus responda a oração a fim de que os homens aprendam a temê-lo. Quando nos ajoelhamos perante o Senhor estamos reconhecendo sua soberania, desvendando a nossa intimidade para Ele, adorando e louvando. Uma mulher apta para servir a Deus é uma mulher que intercede pelas vidas, pela vitória de Cristo nas batalhas da igreja contra o inimigo. A respeito da oração poderíamos passar longo tempo estudando e aprendendo orar, porém quero exortar as irmãs que aprendam tudo sobre a oração, orando. O conhecimento profundo da oração não nos leva a pratica, pelo contrario, a prática nos leva ao conhecimento. Vejamos alguns exemplos de pessoas no Novo Testamento que temiam a Deus. O temor no coração de Lídia lhe abriu o entendimento para a pregação do Evangelho (At 2:42,43). Cornélio é exemplo maravilhoso, seu testemunho de vida temente a Deus moveu o coração de Deus para levar a Palavra de cristo até ele e todos que com ele estavam. Este acontecimento fez toda a diferença na vida dos apóstolos e na vida da igreja (At 10). Vamos dar a Deus toda a nossa atenção, procurar ouvir o Espírito Santo, não deixando para depois. Vamos colocar como a nossa primeira atividade do dia, abastecendo o nosso espírito com sua Palavra, nos edificando para enfrentar a batalha do dia que só Ele sabe qual vai ser. Nosso serviço ao Senhor começa ajoelhado, prostrado, então quando as situações começam a surgir e encontramos resposta, vitória, consolo, direção e tantas outras coisas que buscamos nEle, aprendemos a temer ao Senhor de nossas vidas pois sabemos que nos ouve. A mulher que teme ao Senhor será louvada (Pv 31:30) ao observarem o seu honesto comportamento cheio de temor (I Pd 3:2).

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2 - NÃO CALUNIADORAS Calúnia é mentir para terceiros sobre a conduta ou reputação de alguém. Deus abomina a calúnia, a falsa testemunha (Pv 6:12-19). Deus não deixará impune aquele que mentir contra um justo. O que observamos é que a calúnia nunca vem sozinha, mas sempre vem acompanhada da fofoca, mexericos ou tagarelices, pois estes outros pecados é que levam a calúnia adiante. Quando tentamos descobrir a origem da conversa nos certificamos de que a história já é de muito longe. Podemos observar também que a sua origem, algumas vezes, parte de suspeitas malignas (I Tm 6:4), não há exatamente um fato concreto e estas suspeitas passadas adiante ganham novas versões, assim a história vai se tornando cada vez mais “real”. Algumas vezes na dúvida de algum fato uma pessoa pode lançar falsos rumores (Ex 23:1), que por sua vez provocam suposições e também podem gerar uma calúnia. Deus se alegra em encontrar pessoas que encerrem a conversa. Se a maioria das pessoas rejeitasse estas conversas e fofocas, que a Bíblia chama de maledicências, terminaria o assunto e o pecado não encontraria lugar na igreja (Sl 15:1,3). Contudo o mais desagradável é quando somos o alvo desta calúnia, para isto encontramos consolo nAquele que sofreu em nosso lugar. Ele não deu motivo para que levantassem falsos testemunhos sobre sua pessoa, mesmo assim foi alvo de calúnias em sua passagem como homem aqui na terra (Mt 11:19; 5: 11). Com certeza ninguém busca ser bendito sofrendo desta maneira, mas suportar a injustiça faz parte da vida cristã. No entanto, devemos proceder com muita cautela para não agirmos mal e com isto darmos motivo de falarem mal de nós com razão, pois isto não traz glória e tão pouco agrada a Deus (I Pe 2: 12;3:16). Ainda na área da linguagem, a maledicência pode estar revelando uma história verdadeira que expõe o pecado de alguém e isto também é um pecado. Deus já tem nos falado sobre isto em sua palavra (I Pe 2:1; Tg 4:11; II Co 10:10,11). Nós mulheres temos uma característica comprovada pela ciência que é a capacidade de falar mais palavras em um dia do que os homens (a pesquisa revela a capacidade e não a necessidade), a pesquisa revela a nossa vulnerabilidade na área da linguagem. Precisamos nos guardar nas nossas conversas (Pv 10:19) e quem sabe, primeiro no nosso pensamento (Fl 4:8). De onde procedem todos estes pecados? Não é do fundo do coração? Em Mt 15:19 e Lc 6:45 Jesus que conhece muito bem a natureza humana nos dá a resposta. Por isso precisamos deixar Deus sondar nosso íntimo (Lv 19:17) e rejeitar as curiosidades e sugestões do Diabo contra nossos irmãos. Rejeitemos estes pecados das nossas vidas e que da nossa boca possa sair somente o meditar de um coração regenerado, puro e agradável a Deus.

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3 - NÃO ESCRAVIZADAS A MUITO VINHO Para entendermos porque Paulo usa esta expressão precisamos entender o contexto de Creta e da igreja local. Os cretenses eram pessoas com práticas imorais, um povo entregue as paixões da carne. Lendo os versículos 10 a 16 do capitulo 1 de Tito podemos conhecer os problemas da igreja local, haviam falsos mestres com falsas doutrinas, homens não convertidos pervertendo irmãos e criando confusão na igreja. A preocupação de Paulo era que Tito ordenasse aquelas vidas ensinando a sã doutrina e exortando à sua prática. Poderíamos pensar que Paulo estivesse preocupado com o vício da bebida, porém a palavra escravizadas, que no original é “doulos”, se refere a escravidão da “própria concupiscência da pessoa” (Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento- Edições Vida Nova). Vamos considerar o fato dele ter mencionado o vinho, porém não vou me deter neste ponto apenas, vou considerar objetivamente o que é mais importante. Provérbios tem numerosas advertências contra o amor exagerado ao vinho: 20:1; 21:17; 23:20-21, 31-35. Toda bebida forte tomada em exagero leva a pessoa perder o controle de si mesma e libera os seus desejos, além de levá-la com o passar do tempo a dependência. Penso que este seria o motivo de Paulo associar as duas palavras “escravizadas” e “vinho”, pelo efeito desmoralizante que ele causa à pessoa vencida por ele. A palavra de Deus, no entanto mostra que tomado com moderação pode ser saudável e alegra o coração do homem (Sl 104:14, 15; Jz 9:13). Lendo Efésios 5:18 somos exortados a moderação e buscar em primeiro lugar estarmos cheios do Espírito, pois Ele nos liberta. Cheios do Espírito somos livres (II Co 3:17). A palavra livre é o contrário de escravo e Jesus veio nos trazer libertação (Is 61:1; Cl 1:13; Ap 1:5). Ao lermos estes textos podemos pensar quantas coisas tem nos escravizado neste mundo e que não são imorais. Em I Jo 1:15-17 somos advertidos a não amar ao mundo, porém nos envolvemos com obrigações e deveres que consideramos lícitos. Pode ser o amor exagerado ao vinho como Paulo quis enfatizar ou a televisão, a comida, ao sono (preguiça), indisciplina de um modo geral, o serviço da casa, ativismo desenfreado, filhos, marido ou outra coisa qualquer que com aparência de necessário nos embaraça impedindo que olhemos para Jesus (Hb 12:1-3). Uma passagem que reflete bem o que quero comunicar é I Co 7:29–35. Quando vivemos agarrados às coisas que nos cercam nos tornamos impedidos de seguir caminhando ou caminhamos com dificuldade carregando um peso que Jesus já veio nos tirar. Em Hebreus 12:1-3 fala do peso e do pecado que tenazmente nos assedia e nos exorta a nos desembaraçarmos deles. Como podemos nos apropriar desta libertação que Jesus já nos deu? 1º – Conhecendo a verdade (Jo 8:32, 34, 36). Pode-se conhecer a verdade de várias maneiras, através da leitura da Palavra, da oração, através do ensino de um irmão, ou uma palavra de conhecimento; mas seja como for sempre será com uma revelação no espírito que traz convicção do que precisa ser rejeitado.

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2º – Confessando (I Jo 1:5-10). Devemos confessar nossos pecados para Deus para sermos perdoados e para os irmãos, para sermos curados (I Jo 1:9; Tg 5:16). Andar na luz é uma verdadeira arma contra o pecado na nossa vida, quanto mais as trevas vão se dissipando mais a luz de Cristo brilha em nós. 3º – Tomar a cruz (Hb 12:2; Jo 6:38). Olhando para Jesus vemos como Ele suportou a cruz e abriu mão de sua vontade com muito sofrimento. Para vivermos em liberdade precisamos seguir negando a nós mesmos, não andando mais como os ímpios que obedecem aos seus desejos carnais (Ef 2: 1-3). Uma vez livres tomemos um propósito firme de nos afastar do pecado não dando mais entrada para que ele nos domine (Gl 5:1). Nos tornemos cada dia mais escravo de Cristo, pois o mundo passa e tudo o que nele há, mas a vontade de Deus permanece eternamente (Rm 6:17,18).

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4 - BONDOSAS E MESTRAS DO BEM Quando falamos de bondade e fazer o bem lembramos de Deus que é a fonte de toda bondade. Deus é bom. Na sua Glória está a sua bondade (Ex 33:1823). Quando Deus criou o homem o fez com a perspectiva que ele tivesse sua semelhança. Vemos isto em Gn 1:26 onde diz: “ Façamos o homem conforme a nossa imagem e semelhança”. No versículo 27 diz: “Criou Deus o homem conforme a sua imagem”. Duas coisas Gênesis disse que fomos criados, a imagem (gr=eikon) e semelhança (gr=homoiosis). A imagem representa o caráter de Deus impresso em Adão (que foi perdido com a queda), a semelhança representa as atitudes que o homem iria adquirindo conforme o convício com Deus. Conhecemos pessoas que fazem o bem mesmo não sendo discípulas de Jesus, porém um bem que vem da árvore proibida para o homem. Quando o homem se arrepende passa a se despojar não só do mal adquirido da semente de Adão, mas também do conceito de bem e de bondade. Este novo homem se despoja de todos os conceitos adquiridos na árvore do conhecimento do bem e do mal e se reveste da própria bondade, pois começa a buscar na fonte, Deus (III Jo 11). Moisés queria ver a Glória de Deus e Deus fez passar por ele toda a sua bondade. Se quisermos como Moisés conhecer a glória de Deus, temos que ter contato com seu caráter, a expressão completa de seu ser, Cristo (Hb 1:3). Se nos detivéssemos a dar exemplos de como fazer o bem ainda assim poderíamos ficar longe da vontade de Deus. Alguns perguntaram para Jesus: “bom mestre, que farei eu para herdar a vida eterna?” (Lc 18:18), ao que Jesus respondeu: “porque me chamas bom. Ninguém é bom senão um, que é Deus” (Lc 18:19). O bem pode ser conhecido em duas fontes: a árvore do conhecimento do bem e do mal ou Deus. Compete a nós resistirmos a buscar na fonte errada, pois já vimos anteriormente que Deus é nossa fonte de bondade. Rm 3:12 mostra que sem Jesus não existe bondade no homem que agrade a Deus. Paulo afirma em Rm 7:18-21 a sua frustração em não conseguir fazer o bem que gostaria, mostrando um combate entre querer e fazer. Princípios a serem observados para fazermos o bem: 1º: PARA QUEM FAZER O BEM? Jesus nos ensina que devemos amar ao próximo, ainda assim encontramos uma resposta bem clara em Gl 6:10 FAZER O BEM PARA TODOS, mas primeiro para os da família da fé. Quantos já passaram por situações em que tiveram de escolher para quem fazer o bem entre tantos necessitados. Está ai um principio que nos orienta, primeiro os irmãos e ainda assim o que estiver mais próximo. Esta afirmação A TODOS inclui também nossos inimigos. Jesus nos ensinou isto muito bem (Lc 6:27-35). Fazer o bem a quem nunca vai nos dizer “obrigada” ou ainda promover nossa bondade e ainda ser capaz de sair falando mal, é realmente esmagador para nosso ego. Desta forma vamos adquirindo a
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semelhança de Jesus, Ele se agrada quando fazemos o bem sem esperar recompensa (I Pe 2:22). 2º: QUANDO DEVEMOS FAZER O BEM? Quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado (Tg 4:17). Como vou saber o momento? Uma característica do fruto do Espírito é a bondade e creio que o Espírito fala em nossa consciência nos dando direção. Ele que nos dirige em todas as áreas que são da vontade de Deus, se deixamos de fazer o bem quando o Espírito nos chama para isto então cometemos pecado. Em Gl 6:10 diz: “ Enquanto tivermos oportunidade não deixemos de fazer o bem”. Não precisamos de nenhum “rhema”, uma voz vinda do alto dizendo algo específico para mim, se estamos vendo a necessidade de alguém I Jo 3:16-24, temos que simplesmente de obedecer ao “logos”, a palavra de Deus. 3º: PERSEVER EM FAZER O BEM ( Gl 6:9; II Tess 3:13; Hb 13:16) O testemunho dos irmãos é encorajador para perseverarmos em fazer o bem, mas Deus é o nosso estímulo, Ele não se cansa de fazer o bem (Rm 7:9,17,21). 4º: QUEM DEVE FAZER O BEM? Alguns irmãos se utilizam de sua condição mais humilde financeira para justificar não ajudar ao próximo. Se o Espírito está fluindo em nós (pobres ou ricos), faremos sempre o bem com o que temos. Lembremos que o Espírito Santo nos mostrará com o que, quando e como fazer o bem, nos dando forças para perseverar até o fim. Jesus nos deu exemplo, mesmo não sendo rico materialmente alimentou uma multidão e na unção do Espírito fez o bem a todos e em toda parte (At 10:38). Vemos que exercitar o bem é uma determinação para todos, quanto mais pra aqueles aos quais Deus graciosamente proporcionou condições para isto (I Tm 6:18). Deus é tão rico em bondade que ainda que não mereçamos nos recompensa a todos que perseveram em buscar o bem (Rm 2:7-10, Sl 34:1422, 37:3). Pv 31:12,20 traz uma palavra de mulher para mulher, destacando que o marido deve ser o alvo da bondade de Deus em nós todos os dias. Isto é muito forte, pois nosso marido será o maior juiz se somos ou não mulheres bondosas. Nada adiantará estar envolvida com diversas ações sociais na igreja ou fora dela, ter o reconhecimento dos outros e deixar de exercer o bem exatamente com aquele que Deus colocou em primeiro lugar em nossas vidas. No entanto falaremos em outro estudo sobre este tema com mais profundidade, por hora busquemos com fervor em fazer o bem, pois isto é grato ao Senhor.

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5 – INSTRUIREM AS JOVENS RECEM CASADAS A questão do papel da mulher na igreja é um assunto bastante polêmico, ficando normalmente dividido entre posições extremadas; entre aquelas que entendem que seu ministério se equipara aos dos homens e que devem dedicar-se ao estudo profundo da palavra de Deus buscando direção para a igreja, ministrar palestras, etc, ou aquelas que entendem que devem apenas dedicar-se às suas casas, seus filhos, seus maridos, enfim; suas coisas. Graças a Deus que existem mulheres que possuem clareza de seu chamamento e de seu papel preponderante no lar e estão dispostas a gastar suas vidas dividindo estes ensinos e experiências com outras mulheres, como Paulo determina nesta epístola. Nestes últimos dias, Deus tem restaurado a visão da estratégia para alcançar o Seu propósito de ter uma grande família de muitos filhos semelhantes a Jesus, o qual podemos sintetizar no sacerdócio de todos os santos. Este sacerdócio inclui indistintamente homens e mulheres (Gl 3:28), os quais devem desempenhar o ministério comum de serem testemunhas de Jesus (I Pe 2:9), cuidando de ensinar estas novas vidas a guardar tudo o que Jesus nos ensinou, conforme o próprio Senhor deixou determinado em Mt 28:18-20. Paulo aborda a questão do discipulado de forma mais ampla nas passagens de Efésios cap 4 e Gl 2:19, onde diz:” e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo,

suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus”.
Crescer, chegar a estatura de Cristo, este é o nosso alvo. Entretanto o discipulado feminino possui peculiaridades, já que as mulheres casadas estão naturalmente debaixo da autoridade de seus respectivos maridos (“Quero,

entretanto que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem e o homem o cabeça da mulher e Deus o cabeça de Cristo” - I Co 11:3), corroborada
por tantas outras passagens, tais como em Efésios 5, onde determina que os homens devem amar suas respectivas esposas como Cristo amou a igreja (“assim também os maridos devem amar a sua mulher” - Ef 5:28); sendo ele mesmo o responsável por santificá-la e purificá-la para a apresentar a si mesmo. Conclui-se que o marido é a autoridade principal sob sua esposa e o responsável pelo desenvolvimento espiritual dela. Entretanto, Paulo ao escrever para Tito dá instruções bem claras quanto ao papel das irmãs mais velhas em relação às mais jovens. Ele manda as mais velhas ensinarem as mais novas em assuntos que uma irmã mais experiente teria muito mais condições de orientar uma irmã casada mais jovem (e também às solteiras onde os pais não fossem convertidos ou pedissem apoio na orientação de sua filha). Estando isto claro, conclui-se o caráter complementar do discipulado feminino, nunca em conflito com a autoridade natural dos pais ou marido. As mulheres precisam conhecer o seu lugar na igreja e entender a sua real importância. Paulo mostra na carta para Tito que as mulheres devem ensinar as mais jovens a edificarem seus lares, que são a base da igreja. Lares bem ajustados, filhos bem educados. Vejam o que o marido da mulher citada em
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provérbios 31 é louvado entre os anciãos. A mulher sábia edifica sua casa (Pv 14:1). Este relacionamento entre mulheres é tão precioso, pois é muito parecido com Jesus e seus discípulos, Ele ensinava com o exemplo. Um homem não pode levar o outro para seu trabalho e passarem algumas horas juntos na empresa, pois certamente seu patrão não aprovaria, mas a mulher que não trabalha fora pode estar fazendo seus afazeres domésticos e manter comunhão com uma discípula. O trabalho doméstico as vezes ocupa muito tempo e pode ser usado como desculpa para não receber uma discípula, porém o ensino é melhor compreendido quando visto na prática. Exemplo: passando a roupa, preparando uma refeição, limpando a cozinha, parando tudo para educar ou corrigir um filho, ou seja, mostrando como se faz. A discípula pode aprender muitas dicas do trabalho doméstico sem que você use palavra alguma, apenas olhando o teu exemplo. Compreendemos que esta tarefa exige muita transparência e uma vida disciplinada, porém o resultado é maravilhoso. Quero contar um exemplo muito lindo do trabalho que algumas irmãs vem fazendo já alguns anos. Elas pregaram o evangelho para mulheres muito pobres e sem cultura que vieram a se converter. Estas irmãs mais velhas ensinaram desde a higiene pessoal até como lavar um copo, uma louça, uma roupa; organizar seus pertences apesar de não possuírem armários, enfim estas vidas receberam o ensino não só na parte espiritual, mas também na vida comum do lar que é um testemunho para o mundo. Este trabalho exige tempo amor e muita dedicação, no entanto o resultado é um acréscimo no tesouro que estamos juntando no céu onde a traça não corrói e o ladrão não rouba. O nosso tesouro são vidas transformadas, bem sucedidas que louvam e engrandeçam o nome de Jesus. Não podemos nos esquecer de um princípio muito importante que é o princípio da autoridade. A autoridade do marido deve ser sempre respeitada, sendo ele convertido ou não, nenhum ensino deve trazer confusão entre o casal, o marido é o cabeça da mulher (I Co 11:1-16). O sacerdócio do homem no lar é descrito em Ef 5:22-33 e ninguém pode interferir nisto. O discipulado entre mulheres casadas deve vir do consentimento do marido, este vínculo envolve admiração, confiança e amizade entre as irmãs mais do que autoridade. Tanto a mulher que ensina como a discípula deve submeter tudo a seu marido e receber dele aprovação ou não. Procedendo desta forma este relacionamento será para edificação da igreja e não trará nenhuma confusão. Que Deus nos ajude nesta tarefa que Ele nos delegou e nos deixou o exemplo de como cumpri-la.

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6 - AMEM SEUS MARIDOS Quando o assunto é amor deve-se começar pensando em amor próprio. Amar a si mesma é aceitar a maneira como Deus me fez e reconhecer que sou capaz de fazer as pessoas felizes. A sociedade estabelece padrões de beleza e inteligência e nós tentamos alcançar estes valores e encaixá-los na nossa vida. Se conseguirmos, somos um sucesso, caso contrário somos rejeitados, o que nos traz um sentimento de depressão e fracasso. Sem perceber, quando nos olhamos no espelho ou folhamos uma revista de moda tentamos encontrar em nós capacidades intelectuais ou físicas dentro destes padrões estabelecidos pelo mundo, se não os encontramos, nosso amor próprio e nossa auto estima vira uma frustração. Não é possível amar alguém se não amamos a nós mesmas (Lc 10: 27). E que amor é este? Por acaso devo me superestimar e passar a me achar a mais bonita, capaz e inteligente? Ou me tornar egoísta? O amor verdadeiro vem de Deus, devemos observar como Ele nos ama e nos aceita (Jo 13:34). Jesus nos amou nos perdoando e nos fazendo pessoas livres para amar a outros. Achei melhor falar de amor próprio antes de falar de amor ao marido, pois as pesquisas demonstram que as mulheres são mais afetadas nesta área do que os homens e isto se torna um bloqueio para demonstrar amor ao marido ou a qualquer ser humano. A baixo auto estima é responsável por muitas mulheres sofrerem de depressão. Se você sofre deste mal, para se libertar comece reconhecendo e confessando diante de Deus, procure uma amiga e orem juntas buscando encontrar a origem deste sentimento. Jesus pode mudar a visão que temos de nós mesmas quando nos leva a olhar com seus olhos cheios de amor e de aceitação. Deus tem um propósito para nós e fez nossos corpos e mentes para servi-lo. Quando descobrimos que nosso valor pessoal não depende da opinião da sociedade e sim da aprovação de Deus conforme a Palavra, mais cedo podemos aceitar nosso valor pessoal, JESUS! Compreensão, aceitação e amor são processos, podem não acontecer em um dia, uma semana ou um ano, mas se você começa já se põem a caminho, está se preparando para se aproximar de seu marido, de seus filhos, amigos e do mundo. Não será mais mera espectadora, pode dar um pulo para dentro da vida, quando se sentir segura de si mesma as coisas não acontecerão diante de você, você estará acontecendo. Comece conhecendo a si mesma, escreva suas qualidades e fraquezas. Na lista de defeitos separe o que você pode mudar e o que não pode mudar. Comece um plano para vencer o que está ao seu alcance. Aquilo que é imutável entregue a Deus, alegre-se, pois Ele tem um propósito para tê-la feito assim. Nossa personalidade é única, bem como nossa constituição física, são coisas imutáveis e únicas. Não aceitar como Deus nos fez poderá ser impedimento no nosso crescimento espiritual, levando-nos a baixa auto-estima e/ou depressão. Deixando nas mãos de Deus será motivo de vitória espiritual e benção para os outros. Lembre-se seu marido olha para você com os olhos dele e não com os seus, não enxerga você com os seus olhos críticos. Muitas mulheres se acham
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feias e pensam que seus maridos as enxergam assim, isto tem sido motivo de distanciamento entre casais. Ele se casou com você porque viu algo especial e que não mudará na medida que os anos forem se acrescentando às nossas vidas. A baixa auto estima da mulher pode colocar em dúvida os sentimentos do marido. Portanto se alegre, você é amada como realmente é, ou seja, como Deus a fez. Voltando a determinação de Paulo, em Tt 2:4 ele manda as mulheres mais velhas ensinarem as mais jovens a amarem seus maridos. Temos aprendido que para amar basta querer, já que Jesus ordenou que nos amássemos assim como Ele nos amou e isto é um mandamento e não um sentimento. Recorrendo ao original, descobrimos que Paulo não usa neste versículo a mesma palavra no grego que Jesus usou para se referir ao amor. Jesus nos mandou amar (ágape) uns aos outros, que é um amor incondicional, a mesma qualidade de amor com que Deus amou ao mundo e enviou seu filho (Jo 3:16). Já o amor que Paulo se refere que deveria ser ensinado é o amor afetivo (fileo). Existem situações muito práticas na demonstração de afeto e carinho ao marido que apenas mulheres mais experientes, que amam seus maridos, poderiam de fato ensinar às mais jovens. É possível uma mulher amar incondicionalmente seu marido, estar disposta a dar sua vida por ele, cumprindo o mandamento de Jesus para todos nós, mas não estar demonstrando este afeto, fazendo com que os “tanques” de amor de seu marido fiquem vazios. Vejamos alguns aspectos práticos de demonstração de afeto: ACEITAÇÃO Todo ser humano precisa ser aceito e esta aceitação é encontrada em Deus. Ele nos aceita como somos e demonstra todo o amor não nos tratando segundo os nossos pecados e fraquezas. O marido também precisa sentir-se aceito pela esposa, saber que é amado sem restrições. Aceitar é conviver com a pessoa com graça olhando também suas virtudes, pois se olharmos somente seus defeitos sentiremos peso e mágoa. Suportar (ser suporte) deve produzir alegria e paz. O marido vai se sentir alegre em estar com a esposa, estará seguro do seu amor, saberá que sua esposa o aceita sem a intenção de mudá-lo. Muitas mulheres já se casam na esperança de que com o tempo poderá mudar seus maridos, passam anos fazendo tudo o que podem para transformá-los segundo as suas opiniões. Se você tem esta intenção no coração comece logo pedindo perdão a Deus, que é o Senhor de sua vida e da dele. Depois num ato deliberado da vontade decida-se a aceitar seu marido como ele é, entregando sua vida, seu temperamento à Deus, louve a Deus pelo marido que você tem. ADMIRAÇÃO Da mesma forma que você gosta de ouvir seu marido dizer que a ama, ele gosta de ouvir uma palavra de admiração. Você quer ser amada e o seu marido quer ser admirado. O tempo passa e a convivência em meio das tribulações vai gastando o brilho que existia na época do namoro, precisa-se resgatar todo brilho perdido, reconquistar as emoções que existiam quando enamorados. Da
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mesma forma que você decide aceitá-lo, também se decida admirá-lo. Comece pela sua aparência diga-lhe como é forte, bonito, fale sinceramente o que você vê nele que te agrada, da forma que ele gosta de ouvir. Fale de sua capacidade, como é trabalhador, suas aptidões, fale também de sua vida espiritual, como é fiel e temente a Deus. Seja sincera não invente nada, esteja alerta em cada situação para dar-lhe uma palavra de animo e aprovação. O marido é perito em identificar manobras astuciosas da esposa para mudá-lo de qualquer maneira. Você usa sua sinceridade para criticar, então a use para admirar. ADAPTAÇÃO Adapte-se ao modo de vida do seu marido, sua profissão, seus hábitos de lazer, enfim esteja pronta para conviver com seu estilo de vida. Quando ele faz um convite e você o recusa coloca em cheque a sua capacidade de liderança. Muitas mulheres reclamam que seu marido não lhe dá atenção, mas quando o marido a convida para estar com ele e ela está envolvida com algum trabalho, não aceita o convite reclamando que está ocupada. Uma esposa sábia aceitaria o convite prontamente, nada é mais importante do que atender o chamado do marido. Quantas vezes você para tudo para atender o chamado de um filho, ou alguém na porta, ou no telefone, mas seu marido tem que esperar. Esteja disponível para ele. Diga: Sim, meu amor! (Gn 3:16). GRATIDÃO Assim como você é grata a Deus seja grata ao seu marido por tudo o que ele faz por você, pelas pequeninas coisas. Só podemos ser gratos por algo que julgamos não ter direito de receber, se você acha que tudo o que ele faz de bom é obrigação, então não será grata nunca. A mulher cristã já entregou seus direitos a Jesus desde sua conversão. Expresse sua gratidão com palavras, deixe que ele saiba o quanto você é grata pela forma dele demonstrar amor, retribua com atos de bondade. Você deve orar para que Deus te encha de sabedoria e possa demonstrar todo o amor afetuoso que ele precisa receber de você. Todas estas atitudes criam um clima de confiança e abertura no relacionamento, o marido se torna mais aberto para ouvir as necessidades da esposa, as suas ponderações sobre o relacionamento do casal. A mulher deve sempre que for conveniente expor seu pensamento, mas sem intenção de ferir ou mudá-lo com seus argumentos, apenas sendo um instrumento nas mãos de Deus para amar o marido, filhos e demais pessoas.

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7 - AMEM OS SEUS FILHOS Como a instrução de Paulo a Tito é mais direcionada às recém casadas, me deterei mais especificamente aos filhos pequenos, visto que é a fase em que a mãe mais marcará e influenciará seus filhos. Deus ao criar a mulher já colocou nela um amor natural e instintivo pelo filho, porém neste texto Paulo adverte que as mais velhas ensinem as mais jovens a amarem seus filhos afetuosamente. No original a palavra é “philotéknos” que quer dizer amor afetuoso, emoção. Creio que a introdução aqui não é para que as mães passem a “ter” (adquirir) amor, e sim que aprendam a colocar as suas emoções debaixo do governo de Deus. As mães podem demonstrar este amor de diferentes maneiras, segundo as tendências dos seus temperamentos. Deus nos fez diferentes: algumas são mais caladas, outras falantes, algumas são carinhosas, outras indiferentes, algumas são brincalhonas, outras muito sérias e assim naturalmente demonstram amor segundo suas tendências temperamentais. Deus ao governar não nos torna todas iguais, mesmo porque os filhos são diferentes. Porém, Ele nos ensina princípios para que todos andem segundo a sua vontade. O governo de Deus sobre este amor começa antes do bebê nascer, comprando suas roupinhas, arrumando seu cantinho, cuidando da sua saúde, orando por ele. Ao lembrarmos o nascimento de Jesus vemos que seu primeiro cantinho foi um lugar escolhido pelo Pai e onde nenhum ser humano pensaria em nascer, entre animais. Certamente não tinha cheirinho de “bebê Johnson & Johnson”, foi envolto em panos e dormiu em uma manjedoura, ali não havia médicos nem UTI. Quantas mães passam toda a gravidez se dedicando com tantas coisas menos o principal, o amor incondicional. Jesus foi amado todo o tempo, o Pai Celeste estava ali junto dEle guardando, amando. Não lhe faltaram visitas, apesar de estar tão longe de casa, de todas de diferentes classes sociais. O Pai providenciou tudo. Certamente quando José e Maria voltaram para Nazaré Jesus ganhou um cantinho preparado por seus pais. Que lição Deus deu a José e Maria de simplicidade, de amor e cuidado; certamente eles devem ter continuado assim por toda a criação de Jesus, não só porque eram pobres, mas porque Deus os ensinou a depender dele e andarem em simplicidade. Toda mãe deve amar seu bebê incondicionalmente e preparar sua chegada, confiando na proteção de Deus e lembrando de onde o nosso Senhor, que hoje está sentado à destra de Deus, nasceu e viveu como homem. Na perspectiva humana, o que constitui a característica mais marcante da maternidade de Maria é a confiante simplicidade da fé com a qual ela se entregou a si mesma ao propósito divino: “Eis aqui a serva do Senhor, que se cumpra em mim conforme a Tua Palavra”. Ela a si mesma se refere como escrava do Senhor. Como serva ela renuncia a sua vontade e a si própria por Ele, para fazer o que lhe satisfaz. Numa serena confiança e expectativa ela esperará nEle para se cumprir o que Ele disse.
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Nada fará mais para santificar a vida de uma esposa e mãe do que ela compreender que é uma serva do Senhor, que dela a semente escolhida pode ser multiplicada e pode nascer uma geração que sirva ao Senhor. A mãe deve direcionar este amor na formação espiritual e do caráter da criança. Deve ter sempre em mente que a criança não traz hábitos ao nascer, mas a formação deles se inicia a partir do momento em que sai da barriga de sua mãe. A primeira coisa que a criança precisará aprender é que não ouvirá por 24h por dia o coração da sua mãe batendo, terá que aprender a sugar o seu próprio alimento, a sentir dor, etc... Esta é uma experiência traumática inicialmente para a criança, mas necessária para o seu desenvolvimento completo. O problema são as emoções da mãe neste momento, pois também terá que aprender a viver uma nova etapa onde o bebê não estará mais dentro dela. Deus fez tudo perfeito. O bebê terá por um bom tempo que voltar ao colo da mãe para mamar, tomar banho, trocar fraldas e passear. Depois volta para sua caminha para ir aprendendo a depender de Deus. Alguns bebês não aceitam bem esta separação e algumas mães também não, o que é pior. Quando o bebê chora, logo corre para pegá-lo. Como o bebê não sabe falar, a única maneira de pedir algo é chorando. Existem muitos tipos de choro, sendo os principais: fome, frio, sono, dor, carência e manha. Os três primeiros são mais fáceis de identificar, pois se tiver fome basta alimentar e a criança irá parar de chorar; se tiver frio, abrigar e se tiver sono, colocar para dormir. A carência e a manha são mais difíceis para as mães identificarem, mas normalmente este choro cessa bastando pegar a criança no colo. Cada mãe deverá aprender a conhecer seu filho a fim de não se tornar escrava dos desejos de colo e atenção dele. Façam as contas de quantas horas a mãe passa com seu filho no colo, começando a 6h da manhã e contando intervalos de 3h, levando cada vez 1h e mais 2h para o banho, chegamos a 9 mamadas e 10h de colinho. Neste tempo em que a mãe está cuidando do bebê ela deve demonstrar todo o seu amor afetuoso beijando, acariciando, falando palavras bonitas de carinho, cantando para ele, orando por ele, aproveite cada minuto deste tempo para ter contato cheio de amor com seu bebê. Depois o coloque na sua caminha para continuar o processo de amadurecimento emocional. Mas e quando sentir cólicas? Você acha que deve embalar, pegar no colo, caminhar com ele de um lado para o outro, dizer palavras de pesar? Isto fará passar a dor? Em que este procedimento trará maturidade emocional para a criança? Identifique o motivo da dor, se for alguma enfermidade deve orar e levá-lo ao médico, se for cólica, ajude-o com massagem na barriga, flexões nas perninhas para que saiam os gases e dê algum remédio caso o médico tenha receitado para alívio das dores. A mãe deve entender que Deus fez tudo acontecer desta forma. Deus fez a mãe produzir o leite, o bebê mamar e Deus certamente sabia que a digestão do leite poderia produzir alguma dor com a formação de gases.

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Se depois de todos os cuidados para aliviar a dor ele ainda continuar chorando por não ter passado, ore por ele e deixe-o nas mãos do criador. Pegá-lo no colo, sacudi-lo, andar de um lado para o outro transferindo para a criança a tua ansiedade, em não o ajudará, além de acostumar mal a criança. Creio que os pais são tão imaturos emocionalmente do que os próprios bebês. A educação das emoções do seu filho não são menos importante do que a de seu corpo e mente, sendo mais complexa por envolver as emoções da mãe. O amor deve ser firme com toda dependência de Deus. A mãe deve ser firme, mas não descuidada. Quando seu bebê chorar veja logo o que ele precisa, olhe suas fraldas, não descuide dos horários das mamadas, confira por que está chorando. A mãe também deve se cuidar para seu bebê por amor. Durma mais do que o normal, alimente-se com cuidado (lembre que seu leite é formado do que você come), enfim, confira sempre se está tudo bem com seu bebê. A mãe deve dar ao filho o que ele precisa e não o que ele exige. UMA QUESTÃO DE TEMPO Passado estes primeiros três meses o bebê começa a precisar muito mais da mãe. Antes ele mamava, arrotava, sujava as fraldas, era trocado e dormia a maior parte do tempo, não podia ver muito bem e ainda não brincava com as mãos, não ria das caretas dos adultos, agora começa a desenvolver-se e despertar para o mundo exterior. A partir de agora a presença da mãe para a ser mais qualitativa. Neste estudo não vou abordar tudo o que a mãe deve fazer com a criança, mas o quanto que a criança precisa que a mãe a ajude a desenvolver-se como pessoa. Dando tempo para seu filho a mãe está mostrando seu amor. A mãe deve brincar com a criança de acordo com sua idade, contar-lhe histórias, prestar atenção quando quer contar algum acontecimento, as vezes estamos tão envolvidas com trabalho doméstico que esquecemos de dar atenção para a criança. Uma sugestão é envolver a criança neste trabalho, seja criativa, use todo seu amor para envolver seu filho no seu dia a dia. Quando a mãe está cozinhando pode estar cantando ou contando histórias. A mãe tem a capacidade dada por Deus de amar seu filho afetuosamente, é só se dispor. Toma tempo, só isto, mas não se pode amar sem dar alguma coisa de si, principalmente atenção e carinho. Os filhos não podem ocupar a totalidade de nosso tempo, mas não podemos deixar as suas necessidade em ultimo lugar. AMAR É: Brincar com o filho Abraçá-lo e dizer que o ama (nada substitui e nada comunica tão bem o amor como o sentido do toque) Orar com o filho (ensinar a depender de Deus) Estudar a Palavra juntos Escutar seu filho Interessar-se de fato por suas coisas, seu pequeno mundo infantil (infantil e jovem) Incluí-lo no seu programa, nas suas atividades
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Elogiá-lo Rir com eles Amar é ser amigo de seu filho

Enfim se você dedicar um período de tempo para estar exclusivamente com seus filhos, sentirão segurança de seu interesse, sua emoções serão equilibradas e sadias e a mãe encontrará descanso. MÃE, UMA PALAVRA DE ÂNIMO É maravilhoso ser mulher e muito mais ser mãe, é um dom supremo. Quero fazer uma observação muito importante, pois se trata de um problema comum, a maioria das mulheres sentem muito a ausência do marido no que se refere a educação dos filhos. Gostaria de deixar uma palavra de estímulo para aquelas que estão nesta situação. Apesar de ter muitos textos na Palavra enfatizando o sacerdócio paterno, quando este é ausente a mãe não deve desanimar. Em submissão a mãe vai suprir a parte que falta não só com oração, mas também agindo. Em Pv 1:8; 6:20, mostra a influência da mãe na educação da criança, e o que acontece muitas vezes, é que quando o pai não faz sua parte a mãe desiste da sua. Leia Pv 29:15 e veja o que pode acontecer com a mãe que abandona sua missão. Existem muitas menções nas escrituras que falam da importância da mãe e do fruto de seu papel primordial, a ponto de serem lembradas (Rm 16:13; II Tm 1:5; Pv 31:1). Mães, sejam influentes no Senhor e não desanimem, a seu tempo recebam o seu reconhecimento (Pv 31: 28,29).

“Maria porém guardava todas estas palavras meditando-as no seu coração” (Lc 2:19).

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8 - SEJAM SENSATAS A palavra sensata tem como sinônimo equilíbrio. Esta parte talvez seja a mais difícil de alcançar, pois a tendência da carne é o oposto. O equilíbrio é uma busca constante na vida de uma pessoa. Para colocar de forma mais prática usarei outra palavra que se assemelha no contexto, prudência. A prudência traz equilíbrio, seus sinônimos são: cautela, precaução, sensatez, tino. É a qualidade de refletir e agir com moderação. O Espírito Santo está pronto a nos encher desta virtude, mas para isto precisamos tomar a cruz sobre vários aspectos da vida. Vejamos alguns textos que falam de prudência:
Pv 1:5, 8:12, Is 5:21, Lc 1:17 - Buscar conselhos, ouvir alguém com mais experiência é sinal de sabedoria e prudência. Pv 15:5; 17:10 - Ouvir admoestação com coração quebrantado acrescenta prudência em nosso caráter. Pv 10:19; 14: 3; 16: 21, Am 5:13 - Cuidar com as palavras, ser moderado no falar é sinal de prudência. Pv 11:12 - É prudente respeitar o próximo sem fazer acepção de pessoas. Pv 12:16; 22:3 - O fruto do Espírito é domínio próprio e a prudência é não entrar em discussão. Dominar as emoções. Pv 12:23 - O prudente é modesto na sua sabedoria e não fica exibindo o seu conhecimento. Pv 13:16; 14:6,8,18 - Procurar ser informado é prudente, o insensato não se preocupa com o saber, comete erros na sua ignorância. Pv 14:15, Mt 10:16 - O prudente não dá crédito a qualquer palavra. Pv 28:2 - O prudente é bom líder, sabe conduzir um bom governo. Mt 24:42-47 - O homem prudente espera a vinda do Senhor sem desanimar e cuidando o seu proceder. Mt 25:1-13 - As virgens prudentes são chamadas assim porque levaram provisão para o caso de demorar a vinda do noivo e quando as néscias pediram azeite elas negaram, não com intenção de egoísmo mas pensando em estarem preparadas para a chegada do noivo. Ef 1:1-16 - O prudente não perde tempo, o seu tempo é do Senhor.

Busquemos com perseverança a prudência, o equilíbrio e a sensatez.

“Quem é sábio que entenda estas coisas. Quem é prudente que as saiba, porque os caminhos do Senhor são retos e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão” Os 14:9.

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9 - HONESTAS

“Pois o que nos preocupa é proceder honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens” II Co 8:21.
Os sinônimos encontrados para honestidade são: Honra, dignidade, sinceridade, decência. A mulher honesta não tem o que temer está sempre tranqüila, seus atos são transparentes. Ela não tem o que esconder.

“A força e a dignidade são os seus vestidos e quanto ao dia de amanhã, não tem preocupação” Pv 31: 25.
Para entender melhor como esta virtude se expressa na vida de uma mulher vamos ver algumas áreas bem práticas do dia a dia: NO OLHAR: (Mt 6: 22-23; Pv 4:25-27). A pureza no olhar torna os atos, os gestos, a forma de andar, de sentar de uma mulher, livres de sensualidade (Pv 11:22). Não anula nela a feminilidade, a graça e a formosura, porém é pura e discreta (Pv 11:16). Seus caminhos são retos, e não usa planos ardis de conquistas (Jó 31: 1-12). Pode haver no olhar outros pecados como inveja (desgosto, ódio ou pesar pela prosperidade ou alegria de outrem), altivez, etc. (SL 18:27; Pv 21:4; 28:22). NO CORAÇÃO: (Pv 6:25; Mt 15: 18,19). Do coração procedem os maus desígnios. Mas que ligação tem o coração com os olhos? Podemos dizer que através dos olhos entra a energia que liga o botão de determinado pecado dentro do coração, então tendo chance ocupa espaço na alma. Nos pensamentos o pecado toma forma para depois levar no corpo a prática. Ecl 7: 26, Tg 1:14,15. NO FALAR: (Ef 4: 29; 5:4). O falar de uma pessoa é o resultado daquilo que a mente e o coração estão cheios. A boca fala do que o coração está cheio Mt 12:34. O olhar, o falar e o pensar estão intimamente ligados. Falemos com graça em nossos lábios. NO VESTIR: (I Tm 2:9,10). A mulher cristã não deve se deixar influenciar pela moda, quando esta tem o propósito de seduzir mostrando mais do que deveria. O corpo deve ser instrumento de serviço a Deus e não de escândalo (I Co 6:15, 18-20). Não importa se a roupa é simples ou fora de moda, mas que seja limpa, com todos os botões costurados, sem rasgões ou bainhas desmanchadas. Deve refletir o zelo pelas coisas que o Senhor nos dá. Sem exagero de acessórios, pois a beleza e graça está na aparência de um rosto alegre (Ct 1:10: 4:1-5).

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NO JULGAR: (Lv 19:35,36). Este versículo se refere ao trabalho secular, os Judeus vendiam suas colheitas e Deus estava alertando para serem justos. No nosso dia a dia é um alerta para quem faz um trabalho secular, mas também para que sejamos imparciais em nossas medidas, com filhos, irmãos, etc, sem intenção de levar vantagem ou de dar vantagem a alguém por parcialidade. Existem situações que nos levam a julgar e isto deve ser feito conforme a palavra de Deus nos orienta: Julgar as coisas desta vida: I Co 6:1-3 Julgar as situações não as pessoas: I Co 2:14-16 Julgar as atitudes sem julgar a salvação de outrem: I Co 4:3-5

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10 - BOAS DONAS DE CASA Encontramos na Palavra de Deus exemplos de muitas mulheres virtuosas, mas é no próprio criador da mulher onde achamos o modelo a ser seguido, nosso Pai. Quando Deus ensinou Moisés a construir o Tabernáculo, deu o maior exemplo, não somente para as mulheres, mas para os homens, crianças e velhos; de como serem organizados, limpos e terem uma casa ornamentada. Nosso Pai, Deus, é o nosso exemplo! O Tabernáculo seria sua casa e Ele o conhecia muito bem em cada detalhe. Determinou utensílios separando-os para uma função especifica, móveis, cortinas, limpeza, decoração, distribuição de funções, etc. Que maravilha ver como Deus é cuidadoso em tudo, ensinou para Moisés cada detalhe e todos eram importantes. Quando Deus criou o homem e a mulher queria que formassem uma família bem sucedida. Com o pecado a família foi ferida, porém Jesus veio para restaurar tudo o que saiu fora do propósito de Deus. Considerando que as famílias também fazem parte da restauração de todas as coisas predita por Pedro (At 3:21), vejamos alguns pontos a serem restaurados: - Para uma mulher ser uma boa dona de casa é necessário entregar-se à Deus, reconhecendo o senhorio de Cristo, entregando tudo à ele (Lc 14:25-33). Uma forma prática de viver conforme a vontade de Deus é estabelecer as prioridades do Senhor. No texto de I Co 7:30-35, Paulo estabelece uma prioridade para a mulher casada, ela deve cuidar das coisas do mundo e de como agradar ao marido, mas preste atenção no aviso do versículo 35, Paulo fala a nosso favor e com o objetivo de nos consagrarmos desimpedidamente ao Senhor, sem nos embaraçar ou deixar dominar pelas coisas deste mundo. - Ter alegria, agradar-se com o que possui, agradar-se do Senhor em todas as circunstâncias (Sl 37:1-7; Fp 4:4-7, 11-13; I Tes 5:16, 18; Cl 3:17). Depois de conhecer a vontade de Deus para nossa vida nos fazemos algumas perguntas: Que tipo de mulher desejo ser? Aquela que resmunga a cada tarefa? Uma mulher que se irrita com imprevistos, ou que está sempre agitada e nervosa? Nossa resposta deverá ser conforme o texto de Fp 2:14. Uma mulher que trabalha fora de casa sabe que deve fazer o melhor para receber reconhecimento e promoção. Seu ambiente de trabalho deve ser limpo e organizado, deve estar sempre se atualizando em cursos e ampliando seu conhecimento. Ser dona de casa exige o mesmo desempenho e ser uma dona de casa temente à Deus exige ainda mais (Cl 3:23-25). - Ter amor (I Co 16:14). A mulher foi feita de uma forma tão especial, pode raciocinar e sentir ao mesmo tempo, por isso é que uma casa com um toque feminino fica mais aconchegante, além de organizada está cheia de afeto. Um bom exemplo de mulher virtuosa está em Pv 31:10-31, é uma excelente administradora, sabe tudo o que acontece em sua casa, da mesma forma que um executivo sabe como administrar sua empresa.
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Em uma empresa existem vários setores, tais como: setor de produção, financeiro, dpto. pessoal, etc. Sua casa funciona assim também. Você já parou para pensar como as coisas acontecem em sua casa? Sabe quais serviços devem ser feitos, de quanto tempo é gasto para ser realizado, e o custo de cada serviço? Como você distribui as funções? Talvez você não saiba como melhorar seu desempenho doméstico. Comece atendendo a estas condições acima e depois siga adiante, pois este estudo tem o objetivo de te ajudar e ver a rotina diária de uma dona de casa com um pouco mais de técnica, no entanto não tem intenção de formar profissionais do lar, mas sim esposas sábias que edificam lares organizados e aconchegantes. 1º - Compras ou Abastecimento Para comprar algo é necessário possuir recursos financeiros e, independente de ser rica ou pobre, tudo o que você possui pertence ao Senhor Jesus. O dinheiro não é seu, mas dele, portanto deve ser gasto com bom senso. Comecemos refletindo pelo abastecimento de vestuário:

“Da mesma sorte que as mulheres em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras” (I Tm
2:910). Vejam quantos critérios aprendemos neste texto: traje decente, modéstia, bom senso, não dando tanta importância ao enfeite, fazendo economia, comprando o mais barato possível. Como podemos ser organizadas para comprar? 1º Sabendo quanto se pode gastar. 2º Tendo conhecimento do que é necessário comprar. 3º Procurando o melhor lugar para comprar. Antes de sair as compras deve-se fazer uma lista com as necessidades de cada membro da família que esteja precisando de roupa. Para isto abre-se o guarda roupas e se observa o que já possui. Se a necessidade é de um casaco, verificase com que roupa vai usar, em que ocasião, quais as cores, de que tecido, qual modelo. Então com todos os detalhes definidos procura-se o lugar que vende mais barato ou nas condições mais favoráveis. Desta forma evita-se chegar em casa e constatar que comprou uma roupa que não combina com nada, esta situação acontece também com sapatos e bolsas. Nunca compre pela impulsividade, se não tem certeza espere até se sentir segura, o Senhor fala ao nosso coração nos confirmando e nos dando a direção correta. Observemos o exemplo da mulher descrita em Provérbios 31, nos versículos 13, 19-25:

“busca lã e linho, e de bom grado trabalha com as mãos, estende as mãos ao fuso, mãos que pegam na roca, abre a mão ao aflito e ainda ao necessitado. No tocante a sua casa, não teme a neve, pois todos andam vestidos de lã escarlate. Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura. Ela faz roupas de linho fino e vende-as, e dá cintas aos mercadores. A força e a dignidade são seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações”.
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Um critério que aprendi a muitos anos atrás é que se tenho uma roupa que está sem uso durante toda uma estação, passo adiante, pois alguém necessitado pode estar precisando dela. Sempre é bom fazermos uma limpeza no guarda roupas e tirar o que já não se usa mais. A mulher virtuosa pensa nas pessoas carentes, nos necessitados. Claro que o Senhor pode dispor de tudo o que está em uso, podemos abrir o armário e dar o que usamos para suprir quem precisa. A mulher de provérbios ainda nos ensina que podemos fazer nossa roupa. É bem verdade que na época em que ela vivia não havia roupas prontas para comprar, o comércio não era como é hoje, mas conheço mulheres que costuram para toda a família e economizam muito dinheiro. O importante para aprendermos é a sabedoria desta mulher, a sua capacidade de suprir todas as necessidades, não somente da família, mas de todos os seus servos e ainda dos necessitados. A sabedoria vale muito mais do que muito dinheiro. Quando a necessidade é da casa o princípio é o mesmo, mas com alguns detalhes a se observar. Por exemplo: se for comprar um móvel, procure medir o lugar aonde vai ser colocado, para não ter a surpresa de ter comprado algo e não ter onde colocar. Outra observação é o estilo do móvel, pois se tem criança em casa evite sofisticação, pense em questões de segurança, seu lar não é somente seu. Todos devem se sentir com liberdade e conforto. Também todos devem aprender a zelar por aquilo que Deus tem dado, mas sem aquela preocupação e constante vigilância, que leva ao estresse familiar. Fazer você mesma é algo estimulante, pode-se reformar, pintar, etc. Nós podemos deixar nossas casas tão bonitas, práticas e confortáveis, sem gastar muito dinheiro. Com alegria e amor transformamos caixotes em estantes para a sala, é só lixar, pintar, colocar enfeites, plantas, toalhinhas de renda, usar de criatividade. O importante é que o Senhor possa morar nela com seus anjos e sua família reflita sua glória. Ainda falando em abastecimento, não podemos esquecer de uma parte importante, a alimentação. Esta parte da economia doméstica envolve saúde, gostos, preferências, custos e disponibilidade. Relacione em uma folha de papel os pratos que você está acostumada cozinhar e que sua família mais gosta. Se faltar idéias, pergunte para a família, peça para darem suas sugestões. Selecione alguns pratos para fazer no mês, ou na quinzena, ou na semana. O tempo do cardápio varia conforme sua programação de compras. Depois de selecionados os pratos que pretende fazer distribua-os no calendário que você vai usar, se preferir repita alguns pratos no mesmo mês, se tiver grande variedade use um prato a cada dia. Na elaboração das refeições devese ter em mente a saúde da família e principalmente das crianças. Vamos ver um exemplo de cardápio para uma semana: Seg. Feijão, arroz, bife acebolado, salada. Ter. Feijão, arroz, ovos e batatas fritas, salada. Quar. Feijão, arroz, picadinho de carne com legumes.
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Quin. Macarrão ao molho de tomates e galinha frita, salada. Sex. Feijão, arroz, carne assada, purê de batatas, salada. Sab. Feijão, arroz, filé de frango à milaneza, salada. Dom. Churrasco gaucho. Claro você pode melhorar isto segundo os gostos familiares. Quando a questão é dinheiro use sua fé e criatividade orando sempre pela multiplicação. Faça uma lista com a quantidade de arroz, feijão, macarrão, carne, condimentos, temperos e alimentos mais perecíveis, calcule o que vai gastar em cada refeição, em cada porção, depois some o total e você terá sua lista de compras. Confira os preços de tudo, saiba quanto você vai gastar, pois quando precisar fazer uma economia extra, saberá por onde começar. O valor das compras deve estar sempre compatível com a renda familiar, se necessário sente com ele e conversem sobre as despesas e as necessidades, o marido admira uma esposa que sabe expor suas idéias de forma organizada, vai ficar feliz em ver sua esposa se empenhando para a economizar, ou melhorar as refeições da família. Com esta organização você não vai ficar tão atrapalhada e possivelmente sobre tempo para fazer sobremesas gostosas, pães e biscoitos em casa, enfim tudo o que você (ou sua família) sonhava em fazer. Fazendo esta previsão, quando você for às compras estará mais segura de que nada vai faltar, saberá tudo o que precisa levar até as próximas compras. Uma dica final. Se você separar as despesas em mensal, semanal e diária vai conseguir calcular melhor os valores e quantidades. 2º - Serviços e mão de obra Como são os teus dias? Uma correria? Você chega no fim do dia exausta e o serviço não aparece? Como estão as tuas unhas, teus cabelos? Quando teu marido chega em casa o que é que ele encontra? Você tem um livro que gostaria de ler e não encontra tempo? A palavra de Deus chama nossa atenção para usar bem o nosso tempo, remindo, aproveitando o máximo (Ef 5: 14-17). O problema é como fazer isto? Estas dicas podem te ajudar. Remindo o tempo: Conheça sua casa Relacione em um papel tudo o que precisa ser limpo em sua casa. Exemplo: azulejos, portas, janelas, lustres, interruptores, etc. Depois determine quantas vezes no mês o serviço precisa ser feito e em que dias. Monte um calendário para o serviço doméstico. Agora você sabe qual o serviço e quantas vezes precisa ser feito. Não se apavore! Deus não nos dá mais do que podemos suportar, lembre-se deus capacitou a mulher para ser ajudadora idônea, cinja seus lombos de força e mão na massa.

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Organização e método Tendo feito todos estes estudos, vamos nos organizar. Faça seu quadro de prioridades, escolha as limpezas fixas e quais os dias que vão ser feitos. Não esqueça que agora você vai incluir nesta lista seu jejum, o seu dia de cuidados pessoais, tempo para seus filhos, visita a amigas, contatos, discípulas. Não esqueça todos os aspectos de sua vida comum do lar e também suas necessidades espirituais. Coloque tudo isto num papel. Comece hoje o dia de amanhã, estabeleça as tarefas pela prioridade. Determine o que é mais importante e coloque em primeiro lugar. Você se conhece bem e sabe qual o trabalho que não gosta de fazer, então, sugiro que coloque este em primeiro lugar na sua lista do dia. Quando começamos o dia pelo mais difícil, tomando a cruz dia a dia, ficamos livres para realizar outras tarefas com muito mais prazer. Não tem nada pior do que passar horas se cobrando e chegar no final do dia sem realizar a tarefa mais importante, sentindo aquela frustração que pode ser descontada em terceiros. Faça sua lista de tarefas na noite anterior, ou pela manhã e se no final do dia você só conseguiu fazer cinco das dez tarefas que planejou, não estará frustrada, pois fez as mais importantes da lista. Novamente planeje o dia seguinte e se puder inclua estes itens que ficaram faltando, mas sempre relacione pelo que é mais importante. Um dia nunca é igual ao outro, o que você não conseguir realizar num dia, poderá realizar no outro. Outra forma de render o dia é adiantando o almoço logo cedo, para que na hora do almoço você não esteja correndo de um lado para o outro, atrasada e com espírito agitado, conforme está escrito em I Pe 3:6. Ao elaborar o dia não esqueça de consultar seu cardápio, nem seu quadro de datas da limpeza da casa. Muito bem! Se depois de tudo você descobre que precisa de uma ajudante, e se puder contratar alguém, já saberá como distribuir o serviço para ela. Escreva para sua ajudante em um papel todas as tarefas que espera que ela realize naquele dia. No final do dia vocês duas poderão conferir juntas e avaliar o desempenho dela evitando assim cobranças injustas. A mulher de Provérbios 31 levanta de madrugada para dar ordens aos seus servos, vê-se que ela entendia muito bem do serviço da sua casa. A mulher virtuosa não come o pão da preguiça. Quem sabe depois deste estudo você perceberá que bastará levantar mais cedo para o seu dia render. Quando você programar seu dia não coloque em sua lista mais atividades que possa realizar, para que você não se sinta sobrecarregada. Não esqueça de entregar seu dia para o Senhor. Você pode mudar alguma sugestão deste estudo e adaptar de acordo com tua realidade, tenha um plano alternativo. Os esquemas são relativos, mas os princípios são absolutos. Com certeza você descobriu muita coisa aqui, e vai ter mais tempo para Deus, para você mesma, seu marido e filhos; sua casa estará sempre limpinha, sua comida será mais gostosa e econômica. A mulher que teme ao Senhor, esta será louvada.
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11- SUBMISSAS A SEUS MARIDOS É muito comum encontrarmos hoje em dia mulheres na igreja que hajam independentes de seus maridos. Natural, visto que Adão e Eva caíram exatamente por desejarem ser independentes de Deus e governarem suas vidas. A mulher ainda tem um agravante neste episódio, pois como Eva, que resolveu tomar a iniciativa frente ao silêncio de Adão na conversa com a serpente, tomou o fruto e convenceu seu marido a fazer o mesmo; nós ainda hoje podemos cometer o mesmo tipo de erro frente ao silêncio de nossos maridos. A insubmissão pode se manifestar de diversas formas e uma das mais graves é assumirmos posições na vida conjugal nas quais deveríamos esperar nosso marido. Não costumo polemizar sobre este assunto, visto que ele depende de revelação espiritual. O mundo prega a liberação da mulher, ou seja, o moderno é ser independente do marido financeiramente e tomar as decisões em pé de igualdade. Alguns casais, para não entrarem rota de colisão, fazem acordos, a mulher cede em um ponto, contanto que ele ceda em outro e assim por diante. Cristo nos ensina o contrário, a autoridade é instituída por Deus e existe para o nosso bem. Quando a mulher entende que foi transportada do império das trevas para o reino da luz de Cristo, que no império das trevas quem dita as regras é Satanás e no reino da luz Cristo é o Rei e governa um povo diferente de todos os outros da terra, então fica mais fácil entender que os conceitos precisam mudar, os valores deixam de ser terrenos e se transformam em eternos. Na verdade pouco podemos questionar quando lemos: Gn 3:16; Ef 5:22-24; I Pe 3:1-6. Assim contando que você está disposta a seguir os valores e princípios do Reino da luz de Cristo vamos observar alguns aspectos e deixar Cristo completar sua obra em nós. Efésios 5:24 diz:”...em tudo submissas...” É muito próprio da natureza humana não entregar tudo de uma vez, não é mesmo? Começamos entregando o que é mais aparente e com o tempo, adquirindo mais confiança, vamos rendendo-nos. Fazemos isto por proteção pessoal, mas com o passar do tempo o Espírito Santo vai desarmando-nos através do amor de Deus, nossa confiança no Senhor vai aumentando, mostrando áreas que precisam estar debaixo do governo do Senhor Jesus. A submissão deve ser incondicional. Precisa-se entender que a submissão é uma atitude interior e que a mulher pode estar se enganando quando obedece com seu coração revoltado e cheio de amargura. Por isso esta é uma área que devemos estar sempre atentas, podemos ter aprendido muito sobre este assunto e estar pondo em prática, mas esteja alerta, nosso coração é enganoso. Vejamos algumas expressões e pensamentos usados pelas mulheres, que dificultam a aplicação da palavra de Deus: A submissão ao marido me anula e me emburrece.
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A submissão não bloqueia nosso entendimento quanto as coisas da vida, caso contrário Deus estaria sendo incoerente quando nos fez ajudadoras idôneas. Nossa mente deve estar esclarecida quanto aos assuntos que surgem no dia a dia para podermos expressar nossa opinião com sabedoria. No entanto colocar tudo isto nas mãos de Deus é o verdadeiro segredo da submissão. Você é quem sabe. Se esta é a resposta que você dá ao seu marido quando ele te solicita para alguma questão, saiba que não está sendo idônea desta maneira. O Senhor te colocou nesta função maravilhosa e deve se comprometer com toda sabedoria respondendo para seu marido uma resposta sábia. Se for necessário ore antes, busque conselho na palavra, mas não deixe de responder para ele. Por traz desta expressão, pode estar escondido um desejo de se isentar das responsabilidades pela eventual decisão equivocada do marido e com isto eximir-se de culpa, este tipo de atitude em nada ajuda na edificação do lar. Mas ele não leva a sério o que eu digo! Ou então, me culpa por tudo que dá de errado. Nos preocupamos com estas questões quando não entendemos que fizemos uma escolha no sentido de obedecer à Deus. Se o Senhor nos colocou nesta situação, é para fazermos o melhor, o que vai acontecer depois é com o Senhor. Ele é o cabeça de nosso marido, a nós compete obedecer. Outra situação que nos dificulta a submissão é a dúvida, o descrédito, deixar de olhar para Deus e olhar para as atitudes do homem. Por alguma razão a mulher passa a rejeitar a autoridade do marido. Pode ser uma falha do passado por deficiências de temperamento ou caráter, pela falta de experiência dele em alguns assuntos, por não ser convertido, por não ser tão espiritual. Pode haver várias razões diferentes. Vejamos o que aprendemos com a experiência de Eva em Gn 3:1-5, como a serpente conseguiu minar a confiança que Eva tinha em Deus: - Colocou dúvida no seu coração, abalou a confiança dela em Deus. Quando não acreditamos em alguém temos a tendência de desprezar suas considerações, ainda que pareçam boas. - A serpente sugeriu igualdade com Deus. Você percebe que é assim até hoje? Satanás não muda de estratégia porque o homem continua senda da mesma natureza. Eu ouvi de uma palestrante em um congresso feito para mulheres que trabalham fora uma afirmação muito interessante, ela disse:

“A mulher saiu de casa para trabalhar fora e se tornar independente do marido acreditando que com a independência financeira ela teria igualdade com o homem. No entanto ela conseguiu uma jornada de trabalho dupla, pois trabalha fora o dia todo e quando chega em casa, depois de um dia exaustivo, cuida de todas as tarefas domésticas e dos filhos. Além de adquirir igualdade nas doenças próprias dos homens, a mulher continuou subserviente ao homem.”
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O pensamento desta palestrante mostra a incansável busca da mulher em se tornar dona do seu próprio nariz, agora elas estão descobrindo que o ganho de toda uma luta pela independência feminina está em continuar lutando e quem pode prever até onde isto vai parar? Leio no jornal várias reportagens falando da confusão existencial que os homens estão enfrentando, pois não sabem se comportar frente a esta nova mulher. Queridas, toda vez que saímos fora da vontade de Deus geramos conflitos em nossas almas, e quanto mais insistirmos em buscar outros caminhos mais conflitos vamos enfrentar. A mulher convertida tem um coração tranqüilo, pois está vivendo conforme o propósito de Deus, ela sabe porque foi feita e para que função existe, a mulher que teme ao Senhor sabe que é livre quando se submete a vontade de Deus. A mulher que entende sua função de ajudadora idônea é livre para cooperar com seu marido conforme a necessidade, sem gerar conflitos. Antes de casar, a mulher deve avaliar bem a quem vai estar submissa o resto de sua vida e quem vai ser o pai de seus filhos. Depois de casada esqueça a avaliação, agora é entregar-se, ceder com respeito e submissão. Enfrentar tudo ao lado do marido ainda que sejam conseqüências de algum erro cometido por ele. Todo marido pode eventualmente cometer erro em alguma decisão, não devemos esquecer quantas vezes precisamos errar para aprender e acertar depois. O marido necessita que estejamos ao seu lado nestes momentos também. E isto não é desculpa para não sermos submissas. Outro aspecto importante é entendermos nossa posição na vida da igreja. Para a mulher prestar serviço à Deus deve ter a permissão e ser do agrado do marido, seja ele convertido ou não. Vejamos estes textos da palavra de Deus: I Co 11: 1-6; 7:34; Nm 30. Devemos ter a sensibilidade para perceber que o esposo concorda constrangido com alguma atividade que fazemos e ai podemos estar correndo sérios riscos de fracassarmos com Deus. Deus respeita aquilo que ele mesmo instituiu. Quando chama uma mulher para expressar algum dom no meio da congregação, ou para fazer algum trabalho, espera que ela se submeta e respeite a aprovação do marido. Se o marido não aprovar, espere em Deus, enquanto isto fique orando e se preparando para este serviço. No momento certo o Senhor vai interceder por você e seu marido vai te liberar. Muitas mulheres são enganadas por Satanás, desobedecendo ao marido para “servir à Deus”, e assim estão vivendo no princípio do Diabo, rebelião. Para ilustrar isto basta lembrar da história de Miriã, que achando-se igual a Moisés iniciou um motim contra ele e foi punida por isto (Nm 12). Devemos entender porém um detalhe muito importante no que diz respeito ao autoridade, Deus vem em primeiro lugar que o marido. A autoridade do marido não está acima da autoridade da palavra de Deus. Se o marido manda mentir, prevalece a vontade de Deus, a ordem dada explicitamente pelo Senhor nas escrituras para não mentir. Se o marido incrédulo não deixa a esposa ir no culto, prevalece a ordem do marido, pois este compromisso mesmo sendo para o Senhor, é um
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compromisso com pessoas. Você pode se reunir de maneiras diferentes com algumas irmãs, em suas casas, para aprender do Senhor e prestar culto à Deus. Resumindo, se você estiver submissa ao que a palavra de Deus ensina, estará submissa ao seu marido cumprindo o papel que Deus escolheu para você de ajudadora idônea. O próprio Senhor te dará sabedoria para aplicar a sua ordem. Submissão é rendição, deixar de resistir, aceitar a autoridade de outro, ceder sem murmurar, ser inteligente, ceder sua própria opinião. Que nós mulheres tenhamos um coração unido ao incorruptível de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus (I Pd 3:4).

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12- LIVROS RECOMENDADOS Ao começar a ler este trabalho, quero recomendar alguns livros que me ajudaram nesta caminhada com Cristo. Recomendo que durante os estudos vocês façam leituras complementares, pois muitos dos temas presentes nesta apostila são apenas tópicos para serem discutidos em grupo. As mulheres responsáveis pelo ensino podem sugerir leituras de outros materiais que possam dar maior abrangência sobre os assuntos. O livro que recomendo em primeiro lugar é a Bíblia, nela encontramos o caráter de Deus, sua vontade e podemos ver a nós mesmas sob o ponto de vista de Deus. A Bíblia é o livro dos livros, todos os outros livros foram inspirados pelo conhecimento e prática de vida encontrados neste livro e podem conter partes não inspiradas, devendo ser tratadas como opinião ou conselho. Você pode ler vários livros de edificação, mas nunca deixe de ler a Bíblia. A Formosura Feminina – Anne Ortlund A Mulher controlada pelo Espírito – Beverly LaHaye À Maturidade nº26 – Primavera de 1994 Esposa e Mãe – Shirley Price A Mulher Total – Marabel Morgan E Deus Fez a Mulher – Wanda de Assumpção Conte Comigo – Wanda de Assumpção Esconde-Esconde – James Dobson Quando seu Filho Tem Entre 6 e 12 Anos – John M. Drescher Crianças Prazer ou Irritação? – Anselmo e Patricia Fabrizio Criar Filhos Não É Brincadeira – Alta Mae Erb Pastoreando o Coração da Criança – Tedd Tripp A Família do Cristão – Larry Cristenson De volta para o lar – Mary Pride As cinco linguagens do amor – Gary Chapman A Mulher que quero ser – Bárbara Sullivan

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